quarta-feira, 2 de março de 2011

"The Hottest Band In The World"

Olá, pessoal!

Comecei recentemente a ler o livro "KISS Por Trás da Máscara" dos escritores David Leaf e Ken Sharp, então resolvi escrever algo sobre a "banda mais quente do mundo". O objetivo dessa postagem não é falar sobre o livro - deixarei isso para quando terminar a leitura - nem falar exatamente sobre a discografia e história da banda, mas sobre como a conheci e de que forma ela fez e continua fazendo parte da minha vida.

Quem me conhece, seja pessoalmente ou virtualmente, sabe do meu amor pelo trio canadense Rush. Tenho porém, de tempos e tempos, paixão por outras bandas. E o KISS é uma delas.

Vale a observação que a primeira grande turnê mundial do Rush foi como banda de abertura do KISS.
Mas e o KISS? Como surgiu em minha vida? Bem, obviamente lembro do KISS desde sempre. Por que obviamente? Porque desde que me entendo por gente, tenho a imagem dos quatro mascarados em minha mente. Isso realmente sempre me causou grande fascínio.

Lembro que na turnê de 1983, com passagem pelo Brasil, as rádios tocavam exaustivamente o hit I Love It Loud. A música e a imagem da banda já me causavam grande impressão, mas eu era muito moleque para entender aquilo e também para ter assistido ao lendário show no Rio de Janeiro. Dou risadas hoje em dia quando lembro que um amigo de mesma idade, cujo irmão havia partido para o show, disse na época: "Filipe, os caras pintam a cara para se esconder da polícia".

O tempo passou e comecei a não apenas gostar mais de rock & roll, mas a conhecer rock & roll. Nos últimos anos da década de 1980, já era grande fã de Iron Maiden e já conhecia alguma coisa do Rush. Foi quando conheci um colega da vizinhança que me emprestou o álbum Alive II. Esse dia foi importante para mim. Ganhei um novo grande amigo e me apaixonei pela já mundialmente famosa banda de Nova York. Posteriormente, o mesmo amigo me apresentaria outros álbuns da banda, deixando comigo o fantástico Creatures Of The Night. Bicho, se por acaso algum dia ler esta postagem, peço desculpas mais uma vez por ter sumido com um dos preferidos de sua extensa coleção de vinil.

Deixo aqui registrado que um pouco antes de conhecer o Alive II, o clipe de Forever passava exaustivamente na televisão, mas apesar de curtir a música, não me chamava a atenção o fato daqueles rapazes de cabelos armados serem os mesmos marcarados da minha infância. 
Afirmo, porém, que apesar de ter curtido muito o KISS, ele apareceu em minha vida numa época em que eu a cada dia mais me interessava por rock progressivo. Meu grande interesse por coisas como Genesis, Yes, Rush e Jethro Tull não dava espaço a bandas mais cruas como o KISS. Coisa de adolescente.

Tirando o Rush, com o passar dos anos comecei a me afastar das bandas de rock progressivo. Não que tenha deixado de gostar, apenas enjoei um pouco. Foi nessa época que comecei a dar atenção a outras coisas. Entre elas, os quatro mascarados do rock pesado. Musicalmente, o KISS nunca foi uma sumidade. É, porém, a banda com o poder de me divertir mais do que qualquer outra. É a banda que volta e meia escuto enquanto me arrumo para curtir uma noitada. É o meu lado sexo, drogas e rock&roll.

Com a discografia quase completa, e já muitos anos de rock & roll, faltava apenas o que todo fã quer: assistir ao espetáculo. E a hora chegou em fevereiro de 2009. Embaixo de forte chuva, a praça da Apoteose deu abertura ao Carnaval do KISS com a turnê de 35 anos do lendário Alive! Fabuloso como sempre, o show foi o maior espetáculo pirotécnico com que me deparei na vida! Maravilhosamente divertido!

Como falei anteriormente, o KISS volta de tempos em tempos à minha vida. Sempre por algum motivo em especial. Em 2009 foi o show e agora a biografia. Além do legado musical, o KISS é provavelmente a banda que mais faturou com o uso de sua imagem. E eu, como todo grande fã, tenho bonecos, livro, chaveiro, palhetas, etc.

Enfim, esse é nada mais do que o relato de um fã. Como certamente muitos por aí teriam as suas para contar.


Grade beijo a todos, "oh, oh, 'cause anytime is kissin' time".

Filipe.

P.S.: Essa postagem foi escrita ao som da coletânia Double Platinum.

3 comentários:

  1. Cara vc falou algumas coisas que eu concordo, que o Kiss musicalmente falando é uma banda regular, mas a presença, o significado, o icone Kiss é algo que jamais será apagado...

    Acho que eles foram os primeiros a fazer jus ao nome 'Show' colocando outros elementos a mais... com o Paul Stanley cuspindo fogo... os sapato plataforma de espinhos do Gene Simmons... os personagens. Alem disso foram os primeiros a explorar outras plataformas da mídia com inclusive filmes de longa duraçao e documentarios.

    Cabe ressaltar que mesmo sendo os mestres do marketing, eles mandam muito bem no que se propoem a fazer, tem grandes hits do Rock que todos conhecem. Para voce ver como Kiss é pop, até o Roupa Nova (que por sinal é uma boa banda) toca no final dos seus shows, Rock and Roll All Night...

    Essa postagem foi escrita ao som de Six Degrees of Inner Turbulence do Dream Theater

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  2. O show do Kiss foi em Abril de 2009...

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  3. O Anônimo tem razão, o show foi em abril e não fevereiro de 2009.

    Obrigado seja lá quem você for!

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