domingo, 12 de junho de 2011

Histórias que Nossas Babás Não Contavam

Olá, pessoal!

De alguns anos para cá, principalmente após o grande sucesso de Cidade de Deus, o cinema nacional ganhou destaque e respeito por parte de cinéfilos, críticos e do grande público em geral.

Porém, todos sabemos que nem sempre foi assim. Cinema nacional não passava de sinônimo de libertinagem e pouca-vergonha. Alguns dizem que isso foi culpa da ditadura (sem trocadilhos, por favor) que preferia ver o povo feliz e vazio em contraposição ao questionador e com conteúdo. Glauber Rocha e Henfil que o digam.

Dessa forma, nas décadas de 1960, 1970 e 1980, a pornochanchada dominou a produção cinematográfica no Brasil. A maioria de produção barata.

Mas nem tudo era porcaria, entre essas produções, destaca-se Histórias que Nossas Babás Não Contavam, de 1979. O filme é uma paródia da estória da Branca de Neve, dirigido por Oswaldo de Oliveira e estrelado por Adele Fátima, Costinha, Meiry Vieira, Renato Pedrosa, entre outras figuras fáceis da nossa pornochanchada.

Destaques para o espelho mágico gay vivido por Renato Pedrosa e pela Rainha ninfomaníaca vivida pela quente Meiry Vieira.

Costinha, na pele do caçador, tem papel secundário, porém é sempre muito engraçado ver as caretas do saudoso comediante em cena.


Mas é Adele Fátima, no papel de Clara das Neves, que faz o filme valer a pena. Curvilínia, voluptosa e fogosa como poucas, a personagem marca presença. O diretor usa e abusa do lado selvagem, desavergonhado e malicioso da atriz. Além, é claro, dos inúmeros close ups em seus generosos seios, nádegas e coxas.



 As quentes cenas com os seis anões (isso mesmo, seis, pois um deles joga do outro lado) ficaram marcadas no imaginário popular. É a arte de ser mais apimentado que muita pornografia explícita.

Enfim, diversão garantida. Em todos os sentidos.


Grande abraço a todos,

Filipe.

Um comentário:

  1. Como sempre, tema bem escolhido e post bem feito!!! Realmente, este trata-se de um clássico do "Cinema Velho" nacional.
    Uma obra bem montada, que reúne uma estória famosa, cenário simplório, enredo bizarro, suculentas e fogosas mulheres e um bando de anões toscos.
    Simplesmente, impagável!!! Quem não viu, corroborando com o que Meu Garoto postou, diversão garantida.

    Beijo nelas e abraço neles,

    Marcelo Pinheiro

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