segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pearl Jam - Twenty Tour - Rio de Janeiro - 6/11/2011

Olá, pessoal!

Sou daquela geração nascida na segunda metade da década de 1970 e que, desta forma, entrou na década de 1990 com aproximadamente 14 ou 15 anos. E como quase todo moleque dessa época, vi surgir uma turma a quem creditaram a salvação do rock and roll, a turma de Seattle. Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chais, entre outros, foram a trilha sonora e o primeiro contato com o rock de muita gente naquela época. De muita gente, porém não o meu, que já era fã de bandas como Rush, Iron Maiden, Genesis, Yes, Metallica, etc. Eu passeava entre o heavy metal e o progressivo com paixão e, talvez por isso, só tenha dado mais atenção ao Alice in Chains, talvez a "menos punk" da reconhecida geração grunge.


Mas nada como tempo, maturidade e um grande show para nossas impressões mudarem. E foi o que aconteceu ontem à noite, um show fantástico do Pearl Jam que está em turnê comemorando 20 anos de carreira.

Com um pequeno atraso, a banda entraria no palco com a bonita e calma Unthought Know. Seguida de outras canções menos conhecidas do grande público: Last Exit, BloodCorduray.

O show prosseguia interessante e correto, mas foi com Given To Fly que a audiência começou a empolgar. Bela canção.

Após duas menos conhecidas, a banda finalmente lançou a primeira dobradinha de hits da noite: Even Flow e Daughter. Essas duas cantadas a plenos pulmões por toda Apoteose.

Já quente, o público pulou ao som da animada Habit e vibrou ao som da linda e conhecida balada Immortality.

A dobradinha The Fixer e Got Some fez mais uma vez a Apoteose pular. Mas foram a balada Elderly Woman Behind The Counter in a Small Town e a forte Why Go que fizeram novamente a galera cantar junto com a banda. Rearviewmirror encerraria de forma animada o setlist principal.

Após pequena pausa, a banda voltaria para seu primeiro bis. De forma calma, Just Breathe e Come Back começaram o bis que logo se tornaria animado com I Believe in Miracles, cover dos Ramones.

A essa altura, a banda liderada pelo carismático Eddie Vedder já tinha o público nas mãos. Mas foi com Do The Evolution e Jeremy que o povo realmente delirou. Esta última, uma de minhas canções favoritas de toda geração grunge.

A banda mais uma vez saiu do palco, mas o público carioca em uníssono solfejava ainda os acordes finais de Jeremy. Emocionante!

Após breve pausa, a banda voltaria para o segundo e último bis. E voltou de forma sensacional. Mother, canção do Pink Floyd que a banda havia apresentado recentemente em um concerto com o gênio Roger Waters, fez muito marmanjo chorar.

A bonita e calma balada Better Man veio para preparar o público para o que seria o ponto alto da noite, a sequência de hits finais: Black, Alive e Rockin' in the Free World, cover de Neil Young. Todas as três cantadas com força pelo enlouquecido e caloroso público da Cidade Maravilhosa.

Achávamos que o show havia terminado, mas ainda fomos presenteados com mais duas canções: Indifference e Yellowledbter. Todas as duas sem muita força, porém muito bem recebidas, já que nessa altura da noite, tudo era festa.

Por volta de 23h, de forma simpática, a banda se despediu, e voltei para casa de alma lavada, satisfeito com o espetáculo, mais interessado pela banda, e com a incrível sensação que por mais que tentem, o rock nunca vai morrer.

Grande abraço a todos e "oh dark grin, he can't help, when he's happy looks insane, ok yeah"

Filipe.

11 comentários:

  1. Show maravilhoso!! Jeremy foi a minha preferida da noite e nessa música o espetáculo tbm foi da plateia!!

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  2. Boa Filip! Eu FUUUUUUi! Com orgulho de falar! :-)

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  3. Oi, Lu!

    Se eu soubesse que iria, teria ligado!

    Excelente show, né?

    Beijos.

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  4. Ontem eu entendi o delírio dos fãs que me falavam sobre a banda que foram ao show do PJ há 6 anos atras. Saí de casa depois de ver o "Twenty" antes do show e fui na vibe imaginando como seria ao vivo tudo aquilo q a banda comentava e outros grandes nomes da musica falavam da banda no documentário. Cheguei antes da Punk X e fiquei assistindo ao show, bom pra abertura. Ja quando o PJ subiu ao palco todos correram pra assistir e foi começar o show, ver cerca de 40 mil pessoas, entre quarentões e adolescentes, homens, mulheres e crianças, lotando a Praça da Apoteose e cantarem, em uníssono e em total clima de paz e amor, novos e antigos sucessos da banda. Vi Também vibração e gente emocionada com alguma musica(eu também fui um)nos primeiros acordes. Valeu muito a pena ter ido a esse show!!!! só espero que não demorem mais 6 anos pra eles voltarem. só não gostei como foi a saída, todo mundo aglomerado e saíndo muito devagar num corredor quase que "polonês". Filipe, ótima post

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  5. "Achávamos que o show havia terminado, mas ainda fomos presenteados com mais duas canções: Indifference e Yellowledbter. "

    E para quem estava próximo à grade da pista comum, onde distribuíram água para o público, foi ainda mais relaxante e maravilhoso! Pearl Jam conseguiu um clima agradável com muita harmonia e integração do pessoal (acho que ganhei muitos amigos de infância naquele momento rs Coisas que só Pearl Jam provoca). Público ótimo! Músicas ótimas! Show FANTÁSTICO! Só espero que eles não demorem a voltar, porque quando voltarem, meu ingresso é garantido!

    Seu blog ótimo como sempre, Figura!

    Maíra Chalfun

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  6. Valeu, Figura!

    Só fiquei te devendo as três Stellas Artois! Falei com a Fernanda de marcarmos na próxima semana.

    Beijos.

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  7. Pois é, Marcello!

    Realmente me senti uma sardinha enlatada na saída! Mas faz parte! Grande show!

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  8. Perfeita sua descrição do show Filipe...
    Tb estive lá e tão emocionante quanto ouvir todas as musicas q amo desde adolescente, foi ver a apoteose inteira cantando e aplaudindo o show.

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  9. Sem palavras p show!! Pode parecer opinião de fã/louca/ensadecida mas eu sabia q o show ia ser foda!! O que nós vimos não tem outro sinônimo além de PERFEIÇÃO! Além do respeito com o público no que se refere ao pequeno atraso (pouco mais de vinte minutos) Eddie Vedder se comportou como o grande artista que é, sem deixar que os anos de estrada interferisse na paixão com que cada música fora cantada. O público respondeu à altura, afinados e afiados. orgulho do público carioca que foram bons anfitriões, orgulho da banda pelo show perfeito!!

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