terça-feira, 28 de junho de 2011

Blogger for Android

Olá, pessoal!

Resolvi escrever este texto para indicar aos blogueiros e usuários de smartphones com sistema Android que baixem gratuitamente o app oficial do Blogger. Ainda não conheço muito dele, mas pelo visto, possui diversos recursos como publicação de textos, fotos e links.

Conforme for conhecendo vou atualizando esta publicação.

Grande abraço,

Filipe.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que é futilidade para você?

Olá, pessoal!

"Detesto gente fútil!". Quem nunca ouviu ou pronunciou essa frase que atire a primeira pedra! Sempre alvo de críticas, o fútil se apresenta de diversas formas. A grande questão é definir o que é futilidade.


Em geral, a palavra fútil adquire a conotação de vazio, banal, volúvel ou mesmo insignificante. Conversando com algumas pessoas sobre o assunto, fica-me a percepção de que em geral o fútil é simplesmente aquele apaixonado pelas coisas materiais. A tal velha e insistente guerra TER versus SER.

Obviamente que quem trabalha e paga suas próprias contas tem todo o direito de fazer o que quer com seu dinheiro, mas esse impulso do sempre querer mais é realmente uma questão a pontuar. Mas seria apenas isso? O fútil seria apenas o sujeito apegado ao valores materiais?

Vejo a coisa de outra forma. Ou também sobre outros aspectos.

Esse culto desmedido ao corpo não seria uma forma de futilidade? Dar mais valor aos músculos do braço e das nádegas do que aos neurônios em atividade não seria uma espécie de frivolidade?

E a tendência de alguns em achar que a vida é unicamente uma grande festa! Curtir é bom e saudável, mas a vida não é feita simplesmente de sexo, drogas e rock & roll!

Aliás, jogando um pouco de polêmica no assunto, hoje em dia rock & roll não costuma ser bem o tipo de diversão dos indivíduos considerados fúteis. Os enlatados de péssima qualidade como pagode, axé e funk são os preferidos dessa moçada. Quanto mais imbecil, pior o gosto! E a relação antes linear parece ser hoje exponencial! Assustador como o mau gosto tomou conta de forma rápida!

Esse mau gosto inclusive se extendeu para a televisão. Essa que nunca foi um primor de qualidade intelectual, agora simplesmente destila burrice e banalidade a torto e a direito. O que são os programas de Ana Maria Braga e Faustão? Sabe o que é pior? Você paga uma nota de televisão por assinatura para no fim curtir mesmo é a Dança do Famosos e o Big Brother Brasil!

E os livros? Foram esquecidos? Outro dia ouvi de uma pessoa que gostaria de ter a mesma força de vontade que eu tenho para ler. Força de vontade? As pessoas se tornaram tão banais a ponto de acreditar que leitura é um sacrifício para pessoas como eu?


Alguns fúteis até conseguem ler alguma coisa, mas nada diferente de livro de auto-ajuda ou revista de fofoca. Eles sem encantam com tanta motivação para viver! Patético Emocionante!


Por fim, a banalização do EU TE AMO. O sentimento mais nobre e elevado do homem se tornou um jogo bobo de palavras. Qualquer pessoa por qualquer motivo consegue declarar amor a qualquer coisa, como se o amor fosse um sentimento tão volátil quanto à raiva! Seria o fim da valorização lícita do indivíduo e do sentimento?



Enfim, o que é futilidade para você?

Grande abraço a todos,

Filipe.

domingo, 12 de junho de 2011

Histórias que Nossas Babás Não Contavam

Olá, pessoal!

De alguns anos para cá, principalmente após o grande sucesso de Cidade de Deus, o cinema nacional ganhou destaque e respeito por parte de cinéfilos, críticos e do grande público em geral.

Porém, todos sabemos que nem sempre foi assim. Cinema nacional não passava de sinônimo de libertinagem e pouca-vergonha. Alguns dizem que isso foi culpa da ditadura (sem trocadilhos, por favor) que preferia ver o povo feliz e vazio em contraposição ao questionador e com conteúdo. Glauber Rocha e Henfil que o digam.

Dessa forma, nas décadas de 1960, 1970 e 1980, a pornochanchada dominou a produção cinematográfica no Brasil. A maioria de produção barata.

Mas nem tudo era porcaria, entre essas produções, destaca-se Histórias que Nossas Babás Não Contavam, de 1979. O filme é uma paródia da estória da Branca de Neve, dirigido por Oswaldo de Oliveira e estrelado por Adele Fátima, Costinha, Meiry Vieira, Renato Pedrosa, entre outras figuras fáceis da nossa pornochanchada.

Destaques para o espelho mágico gay vivido por Renato Pedrosa e pela Rainha ninfomaníaca vivida pela quente Meiry Vieira.

Costinha, na pele do caçador, tem papel secundário, porém é sempre muito engraçado ver as caretas do saudoso comediante em cena.


Mas é Adele Fátima, no papel de Clara das Neves, que faz o filme valer a pena. Curvilínia, voluptosa e fogosa como poucas, a personagem marca presença. O diretor usa e abusa do lado selvagem, desavergonhado e malicioso da atriz. Além, é claro, dos inúmeros close ups em seus generosos seios, nádegas e coxas.



 As quentes cenas com os seis anões (isso mesmo, seis, pois um deles joga do outro lado) ficaram marcadas no imaginário popular. É a arte de ser mais apimentado que muita pornografia explícita.

Enfim, diversão garantida. Em todos os sentidos.


Grande abraço a todos,

Filipe.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Fenômeno Nazário

Olá, pessoal!
Ontem à noite, após meses afastado dos gramados, o craque Ronaldo se despediu da Seleção Brasileira e definitivamente do futebol profissional. Ronaldo, que recebeu o justo apelido de Fenômeno, talvez seja o último grande herói brasileiro a se despedir do futebol. Acompanhei a carreira de vários bons jogadores e de alguns grandes craques, mas tive apenas três heróis no futebol: Zico, Romário e Ronaldo.

O menino Ronaldo Nazário, na época Ronaldinho, começou sua infância em Bento Ribeiro e deu seus primeiros passos como jogador no time de futebol de salão mirim do Valqueire Tênis Clube. Alguns amigos meus que na época faziam parte do time chegaram a jogar com ele. E eu que frequentava o clube nesta época, certamente devo tê-lo conhecido, mas só recordo realmente de meus amigos de infância.


Logo após, o menino se tranferiu para o Social de Ramos, onde jogou contra meu amigo Fábio Trovão, que na época jogava no Bangu. Fiquei sabendo disso ontem pelo próprio Trovão.

Mas é o famoso e pitoresco gol contra o Bahia de Rodolfo Rodriguez, minha primeira lembrança do jovem Ronaldinho, na época no Cruzeiro. O gol que nunca mais me saiu da cabeça.

O tempo passou e Ronaldinho que depois viria a se tornar Ronaldo Fenômeno, passou por diversas provações, entre elas duas graves contusões no joelho, teve altos e baixos, mas conseguiu se marcar como um dos maiores craques de todos os tempos. E o maior artilheiro das Copas do Mundo. Fenômeno.

Fez gols incríveis e jogadas geniais. Ganhou corpo e velocidade e, por isso, foi injustamente classificado por alguns como mais um centroavante trombador. O tempo provou o contrário. Foi premiado o melhor do mundo por três anos.

Declaradamente flamenguista, deu seu único vacilo no campo profissional em nunca ter jogado no Flamengo que sempre deixou as portas abertas para o craque. Enfim, coisas do futebol.

Acima do peso e desacreditado, Ronaldo se tornou ídolo da torcida do Corinthians ao ser o protagonista do título do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, ambos em 2009.

Em 2010, após diversas lesões e brigas com a balança, Ronaldo praticamente se afastou dos gramados, e ontem, 7/6/2011, fez definitivamente sua despedida da Seleção Brasileira. Em apenas 17 minutos em campo, o Fenômeno teve três chances claras de gol, mas duas pararam nas mãos do goleiro romeno e a outra deve ter saído do Pacaembu. Infelizmente, com o excesso de peso, as pernas não obedecem mais.

Enfim, não estou aqui para contar a história do craque, essa todos conhecem. Resolvi apenas dedicar alguns minutos para prestar minha pequena homenagem ao meu último grande herói no futebol.

Obrigado, Ronaldo!

Filipe.




domingo, 5 de junho de 2011

Alice Cooper - Rio de Janeiro - 3/6/2011

Olá, pessoal!

Na última sexta-feira, 3/6/2011, o veterano roqueiro Alice Cooper fez, no Rio de Janeiro, mais um show de sua recente turnê NO MORE MR NICE GUY: The Original Evil Returns.

Confesso não ser grande fã nem conhecedor da discografia da "tia Alice", mas como de última hora fui brindado com ingresso para camarote, deixei a gripe e o cansaço de lado e parti para o Citibank Hall. E posso dizer, o velho me surpreendeu.

Com um pequeno atraso de uns vinte minutos, as luzes da casa se apagaram e uma bandeira com o logotipo da atual turnê recebe luzes coloridas ao fundo enquanto a clássica gravação com voz de Vincent Price nos prepara para The Black Widow, a música de abertura.

Fantasiado de viúva-negra, soltando fogos pelas mãos e em pé no topo de uma escada, Alice Cooper esquenta o público logo na primeira canção.

A segunda canção é a pesada Brutal Planet. Cantada a plenos pulmões pelos mais fãs do músico.

A seguir mais um clássico brinda o pequeno público carioca, I'm Eighteen. Essa sim, conhecida de todos. Se não me engano, foi a primeira música que conheci de Cooper.

Outras grandes canções se seguiram, como No More Mr. Nice Guy e Hey Stoopid, todas com a mesma pegada rock e com o público quente e receptivo.

O show de horrores que marcou a carreira de Alice Cooper não é mais o mesmo, mais ainda rende bons momentos como na dobradinha Only Woman Bleed / Cold Ethyl, quando ele dança, romanceia e maltrata   uma grotesca boneca, em Feed My Frankenstein, quando vestido de cientista louco ele recebe um gigante boneco Frankestein no palco e na dobradinha Killer / I Love The Dead com a clássica cena da guilhotina! Divertido!

Outras grandes canções, como I'll Bite Your Face Off e Poison, levantaram os cariocas.


A clássica School's Out com Another Brick in the Wall do Pink Floyd como música incidental encerrou em grande estilo o setlist principal.

A banda retornou ao palco para o bis com Elected, com Alice Cooper usando uma camisa rasgada de nossa Seleção e segurando nossa bandeira. Nada original, mas ainda sim super simpático! Aliás, se nosso velho Alice não é um moço de muitos sorrisos, não deixa de ser muito carismático por isso! Ele e toda sua banda formada por três guitarristas, um baixista e um baterista!

O encerramento ficou por conta da poderosa Fire, cover de Jimi Hendrix. Neste momento todo mundo dançava e se divertia com enormes bolas de diversas cores atiradas pela produção do espetáculo! O próprio Alice com uma espada se encarregava de estourar as bolas! Bom demais!
Enfim, se faltaram sangue e animais peçonhentos como nos velhos tempos, sobraram diversão e muito rock & roll.

O setlist completo pode ser conferido aqui: Alice Cooper - Rio de Janeiro.

Grande abraço a todos e "hey stoopid, what ya tryin' to do".

Filipe.