Olá, pessoal!
Anteontem, 6/5/2011, este carioca apaixonado por estrada e desiludido com o cenário rock da Cidade Maravilhosa partiu para mais uma aventura na cidade de São Paulo. Dessa vez o motivo foi estritamente musical: assistir aos shows de Stratovarius e Helloween.
Após alguma correria entre estrada, rodoviária, metrô, ônibus, hotel, táxi e finalmente Credicard Hall, fiz amizades na fila de entrada, batizei a alma com alguma cerveja e pontualmente às 22h ovacionei a entrada dos finlandêses do Stratovarius.
Farei breve resenha do Stratovarius, pois confesso conhecer pouquíssimo da banda e, sendo assim, seria injusto e irracional escrever qualquer crítica sobre sua obra. O setlist foi o listado a seguir:
- Infernal Maze;
- Eagleheart;
- Phoenix;
- The Kiss of Judas;
- Winter Skies;
- Under Flaming Skies;
- Paradise;
- Darkest Hours;
- Speed of Light;
- Hunting High and Low;
- Black Dimond.
De todas essas, conhecia bem The Judas Kiss e Hunting High and Low, e já tinha ouvido uma ou outra sem muita atenção. Não me recordo quais. Algumas canções fazem parte do último álbum da banda, Elysium.
De qualquer forma, foi um bom show, com grande resposta do público e com um das melhores qualidades de som que já ouvi em um show de heavy metal. Parabéns aos músicos, engenheiros, técnicos e ao Credicard Hall.
Após breve pausa para mudança de palco, a banda alemã Helloween subia para apresentar o show da turnê de seu mais novo álbum, 7 Sinners. Dessa sim, sou grande fã, e posso dizer com propriedade: showzaço!
A música de abertura ficou por conta de Are You Metal?, o primeiro single do novo álbum. Confesso que não sou apaixonado por ela, mas que funcionou muito bem ao vivo como música de abertura.
Uma de minhas músicas preferidas, o clássico Eagle Fly Free, veio logo em seguida. Essa é espetacular, mas não consigo não pensar em Michael Kiske quando a ouço. De qualquer forma, primeiro grande momento da noite!
Steel Tormentor, do cultuado álbum Time of the Oath, foi a terceira música do show. Outra grande canção!
Em seguida, o guitarrista Sasha Gerstner, que está a cara do Pepeu Gomes, fez seu solo de guitarra, emendando na boa Where The Sinners Go, faixa de abertura de 7 Sinners.
Também do último álbum, World of Fantasy veio na sequência. Pra mim umas das piores músicas do Helloween. Funciona mal em estúdio e pior ainda ao vivo! É uma coisa me Rick Martin, sei lá! Onde estavam com a cabeça? Fora do armário?
Logo após, Dani Löble começou seu solo de bateria. Um solo morno, porém veloz e técnico. Grande baterista! O solo emendou em I'm Alive, música de abertura do clássico Keeper of the Seven Keys PT1. Umas das canções do antigo vocalista que soa bem na voz de Andi Deris. Talvez por não ser tão marcante quanto Eagle Fly Free ou I Want Out.
Mais uma do novo disco veio para preencher o setlist: You Stupid Mankind. Música forte e pesada. Funcionou bem no show!
Para dar uma acalmada na galera, uma versão acústica de Forever and One (Neverland) foi apresentada pelo vocalista Deris e o guitarrista Sasha. No melhor estilo banquinho e violão, fizeram o público cantar a plenos pulmões essa linda e forte balada!
A sequência ficou por conta da boa A Handful of Pain. É uma canção bacana que não chama muita atenção no meio da discografia da banda, porém causa um bom impacto no setlist. Grande momento!
Um medley com canções da trilogia Keeper of the Seven Keys foi o grande momento da noite! Com duração de quase quinze minutos, executaram com maestria as músicas Keeper of the Seven Keys, The King for a 1000 Years e Halloween. Sensacional!
O encerramento do setlist principal ficou por conta do maior sucesso da banda, I Want Out. Como falei acima, é muito marcante na voz de Kiske. Aindo a estranho na voz de Deris. Azar o meu, pois levantou a todos os presentes. A música foi extendida para que o carismático vocalista brincasse com o público em inglês, português e espanhol! Com uma bandeira do Brasil pendurada nos ombros, zombou de Löble, pois o baterista não consegue ouvir o que é dito para o público! Engraçado!
A banda voltou ao palco para o primeiro bis com dois clássicos: Ride the Sky e Future World. Ambas poderosas ao vivo!
O grupo fez breve pausa e voltou para a música de encerramento: Dr. Stein. Como anunciado nos jornais, pessoas foram fantasiadas como o cientista louco e foram chamadas ao palco para curtir junto aos alemães. A música é divertida e a atitude muito simpática!
Por volta de 1h da madrugada, o Helloween se despede definitivamente do fantástico público paulistano!
Adorei o show, apesar de achar que deveriam valorizar mais os álbuns da fase Deris.
Por fim, este simpático blogueiro arrumou carona de volta ao hotel, fez seu lanchinho da madrugada e se despediu brevemente de São Paulo, pois Slayer vem aí e, novamente, o Rio de Janeiro ficou de fora!
Por fim, este simpático blogueiro arrumou carona de volta ao hotel, fez seu lanchinho da madrugada e se despediu brevemente de São Paulo, pois Slayer vem aí e, novamente, o Rio de Janeiro ficou de fora!
Grande abraço a todos e "no, No, NOOOO, LEAVE ME ALOOOOOOOOOOOOOOONE"
Filipe.
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