Olá, pessoal!
Na última quinta-feira, 8/4/2011, nós cariocas presenciamos mais um grande show do lendário Ozzy Osbourne, desta vez com sua Scream World Tour.
Diferentemente do que aparenta nas entrevistas e reality shows da vida, o Papa do Metal continua um garoto cheio de saúde e pique! Ainda corre e canta com a mesma habilidade do início da carreira há mais de 40 anos atrás.
Como todo bom inglês, entrou no palco pontualmente às 21h30min aos gritos frenéticos de "OZZY, OZZY..." e, juntamente com sua banda, disparou o primeiro petardo da noite, Bark At The Moon. Não podia ter começado melhor! O som que, inicialmente já não estava lá aquela maravilha, foi abafado pelo canto enlouquecido do público!
Let Me Hear You Scream veio logo em seguida. Única música do álbum que dá nome à turnê executada na noite, Let Me Hear You Scream foi bem recebida pelos cariocas!
Em seguida, o excelente tecladista Andy Wakeman, filho do lendário Rick Wakeman, vem com a clássica introdução de Mr. Crowley. Difícil guardar a emoção nessa hora! Cantada ao berros por todos, Mr. Crowley, a linda canção do primeiro álbum solo de Ozzy, mexeu com velhos e novos fãs. O marcante solo de guitarra, originalmente gravado pelo fantástico Randy Rhoads, foi maestralmente executado pelo jovem Gus G. que segue a linha dos outros grandes guitarristas que acompanharam o velho Madman durante seus mais de 40 anos de carreira.
I Don´t Know, também do primeiro álbum Blizzard of Ozz, foi a quarta música do show. Outra para levantar o já delirante e enfeitiçado público.
Mantendo a tradição de executar canções de sua antiga banda, a maravilhosa Fairies Wear Boots foi o primeiro "Black Sabbath" da noite!
Em seguida, mais um clássico do primeiro álbum solo de Ozzy foi exibido: Suicide Solution, que rendeu processo ao Príncipe das Trevas na década de 1980, foi outro grande momento.
No More Tears, o álbum mais vendido de Osbourne no Brasil, não poderia ser esquecido. A belíssima balada Road To Nowhere foi a bola da vez! Emocionante!
War Pigs, outro clássico do Sabbath, foi a oitava música do show. E outro grande momento!
A nona canção foi o hit radiofônico Shot In The Dark. Outra música cantada a plenos pulmões por quase todos os presentes!
A instrumental Rat Salad do Black Sabbath veio para dar descanso ao velho Ozzy. Executada por longos treze minutos, incluindo solos de guitarra e bateria, Rat Salad veio para mostrar que os grandes Zakk Wilde e Mike Bordin foram bem substituídos pelo jovem guitarrista Gus G. e pelo excelente baterista Tommy Clufetos. Completam a banda o já citado tecladista Andy Wakeman e o baixista Rob "Blasko" Nicholson.
E já que o momento era de Black Sabbath, Iron Man veio logo em seguida. Tirando minha velha implicância com partes instrumentais cantadas pelo público, foi outro grande momento da noite.
A animada I Don´t Wanna Change The World veio em seguida para levantar a multidão enquanto o velho Madman corria para todo lado jogando água na galera! Figuraça!
Fechando o setlist principal antes do bis, Crazy Train, mais um clássico do álbum Blizzard of Ozz, foi outra cantada de forma esgoelada pelos cariocas! Maravilhosa!
A banda volta para o bis com a lindíssima balada Mama, I'm Coming Home do álbum No More Tears, cuja faixa-título foi diversas vezes pedida pelo público, porém infelizmente não atendida por Ozzy.
Paranoid, outro clássico do Black Sabbath, encerrou o espetáculo como de costume.
Senti falta de faixas de outros grandes álbuns como Diary of a Madman ou Ozzmosis, mas não posso dizer que não adorei! Pra variar, fantástico e carismático o nosso Papa do Metal! Lenda viva!
Grande abraço a todos e "let me see your fuckin' hands",
Filipe.
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