Olá, pessoal!
Vamos finalmente à terceira parte da série "álbuns conceituais". Desta vez, descreverei o clássico Seventh Son of a Seventh Son da banda inglesa Iron Maiden.
Lançado em 1988, diferentemente das resenhas anteriores*, esse não é um disco de progressive metal, mas um álbum essencialmente de heavy metal com algumas pitadas generosas de progressivo.
A temática do disco é baseada na lenda do sétimo filho do sétimo filho. Essa lenda muda de região para região, sendo que na Inglaterra se acredita que o sétimo filho do sétimo filho nasceria com diversos poderes mágicos, sendo a clarividência um destes poderes.
Moonchild, a faixa de abertura, é uma canção forte e acelerada, e apresenta o nascimento do personagem principal. Segundo a música, nasce uma criança com poderes mágicos que será disputado por anjos e demônios. Nela, o demônio quer matar o "escolhido".
A sequência vem com uma de minhas canções favoritas, Infinite Dreams. A letra cantada de forma magistral e a série cabulosa de riffs e cavalgadas, fazem dela um dos melhores heavy metals que escutei na vida. Nesta faixa, o protagonista é atormentado por terríveis pesadelos que lhe abrem o caminho para a busca de sua verdade.
A terceira faixa se chama Can I Play With Madness. Considerada uma das músicas mais "pop" do Iron Maiden, possui um refrão realmente pegajoso, porém divertido. Não a considero uma excelente música, mas também não desgosto. A letra mostra a busca do protagonista pela verdade através da consulta a um oráculo e sua bola de cristal.
The Evil That Men Do, a quarta faixa, é outra grande canção. Provavelmente a mais conhecida e executada deste álbum. A dobradinha pré-refrão e refrão é belíssima e marcante. A letra fala da iniciação do protagonista após a descoberta de seus poderes e do mal que perdura entre os homens.
A sequência vem com a faixa-título. Seventh Son of a Seventh Son é a maior e mais "progressiva" música do disco. A letra narra a lenda do sétimo filho do sétimo filho. Fala do nascimento, da profecia e da disputa entre o bem e o mal por seus poderes. Épica!
A sexta faixa se chama The Prophecy. Alterna momentos velozes e cadenciados. É o momento em que o protagonista fala da maldição que carrega e sua tentativa de avisar à humanidade.
The Clairvoyant, a sétima faixa, é outra bela canção que aparece com frequência nos shows da Donzela. A melodia é linda e cantada de forma teatral pelo grande Bruce Dickinson. Nesta faixa, o protagonista aceita seu destino e seus poderes.
A última faixa se chama Only The Good Die Young. Outra grande canção com um interessante refrão. Detalhe para os belos solos de guitarra. Narra a morte do protagonista e a perpetuação do mal.
A obra se encerra com os versos cantados ao violão no início do disco:
Seven deadly sins
Seven ways to win
Seven holy paths to hell
Seven downward slopes
Seven bloodied hopes
Seven are your burning fires,
Seven your desires...
Grande abraço a todos e wouldn't you like to know the truth?
Filipe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário