segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dica de presente: Lata Asterix - Edição de Colecionador.

Olá, pessoal!

O texto de hoje é dedicado aos milhares de fãs dos famosos e divertidos personagens Asterix e Obelix.

Recentemente, comprei uma edição de colecionador com seis DVDs lançados pela Focus Filmes, contendo em cada um deles, um desenho animado de longa-metragem estrelado pelos irredutíveis gauleses. Um boné de gosto duvidoso vem junto com os seis DVDs dentro de uma simpática lata amarela.

Vale lembrar que já foram lançados oito animações com as Aventuras de Asterix, porém dois deles não foram lançados em DVD: Asterix Entre os Bretões e Asterix e a Supresa de César. Corrijam-me se estiver errado.

Vamos então ao que interessa: os filmes presentes no box.

Originalmente lançado em 1967, Asterix, o Gaulês, é a primeira animação da turma de personagens criados por Albert Uderzo e René Goscinny. Neste filme, baseado no livro homônimo de 1961, primeiro volume das Aventuras de Asterix, o druida Panoramix é capturado pelos romanos, pois estes descobrem que o segredo da invencibilidade dos gauleses está na poção mágica produzida pelo druida. A missão de Asterix e Obelix é então resgatar Panoramix.

O segundo filme se chama Asterix e Cleópatra de 1968, também baseado em livro homônimo de 1965. Neste filme, Cleópatra aposta com Júlio César que o povo egípicio construiria um palácio em sua homenagem em apenas três dias. O arquiteto Numeróbis é o encarregado da difícil missão e, desta forma, pede a ajuda de Panoramix, Asterix, Obelix e do cãozinho Idéiafix. Tudo corria bem com as obras, porém estes não contavam com os planos maquiavélicos do invejoso arquiteto Timetamon.


O terceiro filma se chama Os Doze Trabalhos de Asterix de 1976 e é a única animação que não foi baseada em nenhum dos quadrinhos. O exército romano cansado de apanhar dos gauleses, começa a suspeitar de que estes sejam deuses. Júlio César propõe então uma aposta ao chefe gaulês Abracurcix: se Asterix e Obelix cumprirem doze difíceis tarefas, os romanos se dobrarão aos gauleses. O contrário deverá ocorrer caso falhem em qualquer das doze provas.

Este é, em minha opinião, o mais divertido dos seis DVDs presentes na lata. O momento mais impagável ocorre na prova em que os gauleses devem conseguir uma permissão administrativa para passar para a próxima tarefa. Crítica ácida à famosa burocracia romana.

O quarto filme se chama A Grande Luta de 1989 e é baseado em dois livros de As Aventuras de Asterix: O Combate dos Chefes de 1966 e O Adivinho de 1972. O único medo dos gauleses, que o céu caia sobre suas cabeças, aparece com força como uma grande tempestade. E é nesta tempestade que aparece Prolix, um charlatão que se declara um adivinho e põe toda a aldeia de pernas pro ar. Ao mesmo tempo, o druida Panoramix é atingido por um menir lançado por Obelix e perde a memória. Sem sua memória, Panoramix não consegue preparar a poção mágica que os torna invencíveis, ficando assim à mercê dos romanos.

O quinto filme se chama Asterix Conquista a América de 1995 e é baseado no livro A Grande Travessia de 1975. Neste filme, Panoramix é mais uma vez capturado pelos romanos e enviado ao novo continente. Asterix e Obelix partem para a América em busca do druida e são recebidos pos seus habitantes originais: os índios. O grande problema é que o pajé local só quer libertar Panoramix em troca do segredo da poção mágica.

O sexto e último filme se chama Asterix e os Vikings de 2006 e é baseado em Asterix e os Normandos de 1966. Neste filme, Calhambix, o medroso sobrinho do chefe Abracurcix, é capturado pelos vikings para que os ensine a ter medo, já que estes acreditam que o "medo dá asas" e assim os faria voar. A missão da dupla Asterix e Obelix é resgatar Calhambix.

No Brasil, foi dublado pela turma do Pânico na TV, com Rodrigo Scarpa, o Vesgo, na voz de Asterix, Wellington Muniz, o Ceará, na voz de Obelix e com Sabrina Sato na voz de Abba, a filha do chefe viking.

Em minha opinião, nenhuma das animações está à altura dos quadrinhos. Porém, é um ótimo presente para colecionadores e fãs desses fantásticos personagens.

Grande abraço a todos, por Tutatis!

Filipe.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Quem é o maior ídolo da história do seu clube?

Olá, pessoal!

Com o início da nova temporada e a movimentação dos clubes por grandes reforços, como Rivaldo no São Paulo ou Ronaldinho Gaúcho no Flamengo, após um enfadonho leilão com Palmeiras e Grêmio, veio-me à cabeça uma questão antiga: qual é o maior ídolo da história de cada um dos grandes clubes brasileiros?

Alguns nomes, conhecidos de todos, deixaram marca tão forte que carregam esse título com quase unamidade.


Pelé, o Rei do Futebol, obviamente é o maior ídolo da história do Santos. Zico, o Galinho de Quintino, o mais amado na história do Flamengo. O lugar do craque Mané Garrincha é insubstituível no coração dos torcedores do Botafogo.

Roberto Dinamite é o maior símbolo do Vasco da Gama, apesar da grande inclinação deste ao eterno título de vice-campeão, o que daria força ao nome do goleiro Barbosa.

Reinaldo, com toda polêmica que o cerca, é provavelmente o maior ídolo da história do Galo. Talvez Tostão, o do Cruzeiro e Falcão, o do Internacional.

O São Paulo possui dois grandes ídolos: o jogador Raí e o técnico Telê Santana. Símbolos do grande time bi-campeão do mundo no início da década de 1990. No Palmeiras, o nome mais citado é o de Ademir da Guia.


Agora vem a grande pergunta: quem são os maiores ídolos das histórias do Timão e do Pó-de-Arroz?

No caso do primeiro, pensei em Sócrates, Casagrande, Neto e até Biro Biro, mas escutei de corinthianos o nome de Luizinho, o Pequeno Polegar.

No caso do tricolor, Rivelino é o nome que sempre me vem a cabeça.





Deixo a palavra com vocês torcedores!

Grande abraço a todos e saudações rubro-negras,

Filipe.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dica de Livro: O Grande Bazar Ferroviário.

Olá, pessoal!

Indicarei aqui mais um livro que tive o prazer de ler: O Grande Bazar Ferroviário do americano Paul Theroux.


Publicado em 1975, foi escrito no período pós-guerra do Vietnã e se baseia em um período em que o escritor resolveu viajar pela Europa e pela Ásia utilizando o transporte ferroviário como principal meio de locomoção.

Segue da Inglaterra até o Japão pelo lendário Expresso do Oriente e volta para a Europa pelo Transiberiano. Utiliza também outros trens menores durante o trajeto e, a todo momento, apresenta suas impressões sobre os lugares visitados.

O foco do livro, porém, são as pessoas que viajam nos trens. Os tipos diferentes e suas estórias pitorescas enchem o livro de momentos engraçados e muito interessantes sobre a cultura e o dia-a-dia daqueles que vivem sobre os trilhos.

Recomendo fortemente a leitura deste clássico, infelizmente, pouco divulgado aqui no Brasil.

Grande abraço e boa leitura a todos,

Filipe.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

The Big 4: O sonho realizado!

Olá, pessoal!

Como prometido ontem pelo Twitter, publicarei aqui minhas impressões sobre o DVD The Big 4.

Como a maioria dos fãs de heavy metal sabem, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax são considerados pela mídia e pelo grande público como as quatro maiores e mais influentes bandas do thrash metal. A lista não chega a ser unimidade, pois muitos incluiriam Exodus ou Testament nela. Eu fico com os quatro escolhidos pela mídia.

Polêmica à parte, vamos ao que interessa: o DVD The Big 4. Ele é composto por quatro shows gravados em 22/6/2010 durante o Sonisphere Festival, em Sofia, Bulgária, mais um documentário sobre os bastidores.

A abertura fica por conta do Anthrax e seu maior sucesso: Caught In A Mosh. De cara, a banda mostra a velha competência, levantando o público com sua conhecida energia.  Emendam em Got the Time, cover de Joe Jackson, mostrando sua forte influência punk rock. Costumo dizer que o Anthrax é o que qualquer banda punk deveria ser.

O show prossegue com vários clássicos da banda e uma homenagem ao falecido Ronnie James Dio com Heaven and Hell como música incidental em Indians. I Am The Law fecha muito bem o show composto por apenas dez canções.

Joe Belladona já não tem mais a mesma voz de quando jovem, porém consegue dar bem o seu recado, inclusive em Only que originalmente foi gravado pelo vocalista John Bush que o substituiu na banda em 1993. O restante da banda continua impecável como nos velhos tempos.

O segundo show fica por conta do Megadeth, a minha banda preferida entre as quatro, que abre com a dobradinha do clássico álbum Rust In Peace: Holy Wars... The Punishment Due e Hangar 18. Mal a banda entra em cena e uma chuva torrencial cai sobre o Levski Stadium. O público, porém, não esfria nem um pouco. Aliás, o público da Europa Oriental, diferentemente da Ocidental, é quente como o público latino.

O show segue com alguns clássicos da banda e o hit Head Crusher do recém-lançado Endgame.

Menos cru que o Anthrax, o Megadeth apresenta um show muito técnico, com o guitarrista Chris Broderick demonstrado que foi o único substituto à altura do guitar hero Marty Friedman.

O Slayer sobe ao palco para o terceiro show da noite. Bem mais direta e nervosa que as outras três bandas, o Slayer abre com World Painted Blood, faixa-título de seu elogiado último álbum de inéditas. Constantemente digo que o Slayer é uma banda que cresce no palco e que me assusta como nenhuma outra. O que bandas de death e black metal fazem forçadamente, o Slayer faz com maestria. Parecem serial killers saídos de nossos piores pesadelos.

O show segue misturando clássicos da banda como Angel of Death, Seasons In The Abyss ou South Of Heaven com canções do último álbum. O show levanta o público desde a abertura até o fechamento com a forte canção Raining Blood do álbum Reign In Blood, álbum este quase sempre incluído nas listas dos melhores álbuns de heavy metal de todos os tempos.

O fechamento obviamente fica por conta do Metallica. Por que obviamente? Parafraseando Ronaldinho Gaúcho: "o Metallica é o Metallica". É impressionante a competência e a força que fez com que uma banda de thrash metal obtivesse poder para sozinha encher o Morumbi, como fez em 2010. Para lançar o álbum mais vendido da década de 1990: o Metallica ou "Black Album" como é chamado por muitos.

A música de abertura é a veloz e furiosa Creeping Death, seguida por For Whom The Bells Tolls. Ambas do segundo álbum da banda: Ride The Lightning.

O show segue misturando músicas do que muitos fãs denominam Metallica Old School - os quatro primeiro álbuns da banda - com canções do aclamado último álbum, Death Magnetic, e canções dos álbuns gravados nas décadas de 1990 e 2000, época em muitos fãs torceram o nariz para a banda.

A verdade é o que show do Metallica é um grande e competente espetáculo, somente igualado por outras grandes bandas como Rush ou Iron Maiden.

O momento clímax da noite ficou por conta da reunião das quatro bandas no palco para a execução de Am I Evil? da banda Diamond Head. É realmente emocionante para os que acompanham toda a história desses quatro dinossauros ver James Hetfield ao lado de Dave Mustaine. De ver a emoção de Scott Ian declarando no documentário que essa foi a melhor noite de sua vida como músico.

Após a saída dos convidados, o Metallica volta para o bis com duas canções do primeiro álbum, Kill´Em All: Hit The Ligths e Seek and Destroy, ambas cantadas a plenos pulmões pelo publico enlouquecido.

O documentário mostra os bastidores e os ensaios para a grande reunião do Big 4 no palco.

Enfim, recomendo fortemente a compra deste registro histórico para os amantes da música pesada e da boa música de forma geral.

Grande abraços a todos e Obey your Master!

Filipe.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Weihenstephaner, a cerveja mais antiga do mundo.

Olá, pessoal!

Em minha eterna peregrinação em busca de novos prazeres e sabores, conheci há quase dois meses atrás aquela que é considerada a cerveja mais antiga do mundo ainda em fabricação: Weihenstephaner Hefe Weissbier.



Foi fundada em 1040, quando o abade Arnold, do monastério beneditino localizado em Weihenstephan na Alemanha, conseguiu a primeira licença do mundo para produzir e vender cerveja.

Após quatro incêndios e outras devastações, incluindo guerras, pragas e terremotos, a cervejaria mudou para Freising na região da Bavaria, bem próxima a Munique.

Desde 1852, a cervejaria se tornou o Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria da Universidade Técnica de Munique.


É uma cerveja produzida com longo período de maturação, porém com sabor suave e refrescante, com final arredondado e aroma levemente floral. Seu teor alcoólico é de 5,4%. Acompanha sopas e guisados. Recomenda-se servir à temperatura de 8ºC.

É uma cerveja especial, porém perfeitamente acessível aos nossos bolsos, custando aproximadamente R$10,00 em alguns mercados e R$20,00 nos bares noturnos.

Enfim, recomendo a prova deste aprazível e fragrante líquido dos deuses. Tornei-me fã no primeiro gole.

Grande abraço e bom deleite a todos,

Filipe.

Referência bibliográfica: Kenning, D., Beers of the World, Parragon Books, 2009, 320p.

domingo, 23 de janeiro de 2011

São justos os preços dos ingressos?

Olá, pessoal!

Resolvi escrever hoje sobre um assunto que vem perturbando os apaixonados por música, teatro, cinema e esportes: o valor cobrado pelos ingressos!

São justos os valores cobrados pelos ingressos?

A maioria dos promotores alega que o advento da meia-entrada para estudantes e idosos foi o grande vilão da história! Eles apenas esqueceram de dizer que o valor dos ingressos não dobraram de preço, mas aumentaram em média oito vezes. E isso tudo em um país onde a taxa de inflação é de aproximadamente de 5,5% ao ano.

Quando o Metropolitan, hoje Citibank Hall,  foi inaugurado lembro de ter assistido Jethro Tull em um bom lugar por R$40,00. Na mesma época, tivemos shows de Yes, Tears For Fears e Santana por aproximadamente R$20,00.

Qual é o motivo de se cobrar R$150,00 em um ingresso hoje? E para ficar longe do palco! Já que a criação da pista VIP motivou a ganância dos empresários e fez o público fanático pagar o olho da cara!

Infelizmente, a lei da oferta e da procura se tornou um emblema sujo do capitalismo selvagem! Desculpem meu desabafo esquerdista!

Recentemente paguei R$250,00 na VIP do Rush e R$200,00 na VIP do Iron Maiden. Detalhe: esses são os preços de meia-entrada sem contar as taxas de conveniência!

E as taxas de conveniência? Por que são cobrados em percentual sobre o valor do ingresso se o serviço prestado é o mesmo? Sem falar que a taxa de entrega a domicílio é cobrada a parte!

Outro grave problema é a criação da pré-venda para clientes preferenciais? Até onde existe justiça nessa "facilidade"? Arte e cultura não são direito a todos conforme a Constituição?

Enfim, ficam aqui duas perguntas: até onde isso vai se estender? Qual é o papel do patrocinador em grandes eventos?

Grande abraços a todos e bons espetáculos, se nossos bolsos permitirem!

Filipe.

sábado, 22 de janeiro de 2011

A favor do contra? Eu? Não! Discordo!

Olá, pessoal!

Fatos recentes me motivaram a escrever sobre essa que talvez seja minha marca mais mêmore: "o a favor do contra".

Quem é o favor do contra? Que marcas eles possuem que o distinguem assim? Talvez começar respostas com não ou discordo seja um bom indício! Ou não!

Maurício de Sousa brincou com isso através de seu personagem Do Contra.

Mas a pergunta é: até onde o sujeito é o "do contra" e até onde ele é apenas um cético ou questionador? Até onde sua opinião, seja ela fraca ou forte, é realmente uma contestação a tudo?

Acredito que o "a favor do contra" é aquele que sempre muda de opinião conforme o parecer de seu interlecutor. Fulano diz A, então digo B! Fulano mudou para B, então sou A desde pequenino!

Enfim, deixo a palavra com vocês! Fico com a incubência de discordar!

Para finalizar, deixo aqui letra e vídeo de Lado Oposto, canção lançada no álbum Entrada de Emergência do extinto Baia & Rockboys.

Grande abraço a todos,

Filipe.

Lado Oposto

Tem sempre alguém pra me mostrar a trilha certa
Onde comprar, o que comer, como vestir
Pode ser o meu caminho complicado
Mas não insista porque eu não vou por aí
Se pra ser alguém é requisito o seu bom gosto
Eu quero ir pro lado oposto
Só quero dar uma volta do outro lado
Pra ver como é que está
Quando Galileu provou que Deus estava errado
No capitulo I dos Gêneses, quase foi queimado
A História é escrita pelas grandes transgressões
De quem mudou o mundo com suas inquietações
Se na nossa lei a ordem deve se manter
Eu quero desobedecer
Só quero dar uma volta do outro lado
Pra ver como é que está
Passando desapercebido na multidão do dia-a-dia
Acredita cumprir a função que nem sabe se escolheu
Procura diversão fora pois sua cama já é fria
É fruta que amadurecera, caiu no chão e apodreceu
Se eu é que sou louco e é você quem tem razão
Como é que cria sua própria prisão?
Só quero dar uma volta do outro lado
Pra ver como é que está
Desconfio de qualquer autoridade
Política, religiosa, científica ou moral
Que elege os ignorantes e os detentores da verdade
Cria um muro que impede de ver o mundo se abrindo colossal
Se pra ser feliz devo manter algum padrão
Vou seguir na contra mão
Só quero dar uma volta do outro lado
Pra ver como é que está

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os formidáveis Estante Virtual e Mercado Livre

Olá, pessoal!

Tinhas outras coisas em mente para escrever, porém uma enorme surpresa hoje mudou minha direção. Fiz a compra através do site Estante Virtual dos três primeiros livros de As Aventuras de Tintin e, pela metade do preço das principais livrarias, os recebi hoje novos em folha.

Não foi minha primeira compra neste site, mas hoje me dei conta das duas pérolas que temos nas mãos após o advento da Internet: Estante Virtual e Mercado Livre.

Minha história com esses sites começou assim que voltei da Europa. Aproveitei minha viagem e gastei alguns bons euros com alguns CDs que haviam saído de catálogo no Brasil. Importante notar que não eram raridades, mas sim discos famosos de bandas grandes como Pantera, Queensrÿche e Ozzy Osbourne, por exemplo.

Foi quando voltei para o Brasil e tomei a coragem de experimentar o Mercado Livre. Encontrei todos esses discos pela metade do preço que comprei no exterior. Comprei outros, sendo alguns usados, mas em ótimo estado.

Logo depois fui apresentado ao site Estante Virtual e achei fantástica a idéia de se procurar por sebos e livrarias de todo o país com poucos cliques frente ao computador. Nele, achei para meu pai outro livro fora de catálogo que procurava há anos, Treblinka do francês e judeu Jean Francois Steiner.

De lá para cá, já foram muitas compras de várias espécies em ambos os sites. Quase sempre com  o produto intacto, os vendedores honestos e os preços convidativos.

Dica para os iniciantes: preste sempre atenção na reputação do vendedor. Avalie seu histórico e sua pontuação.

No mais, boas compras e boa sorte!

Grande abraço a todos,

Filipe.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dica de livro: "O Físico" de Noah Gordon

Olá, pessoal!

Resolvi escrever sobre um de meus livros preferidos: O Físico, do escritor americano Noah Gordon.



O livro é ambientado no século XI, durante a epidemia de Peste Negra na Inglaterra, e conta a história de Rob J. Cole, um rapaz de formação cristã com dom quase sobrenatural para a cura.

Ele é adotado por Barber, um barbeiro-cirurgião, após a morte de seus pais. Como assistente de Barber, aprende a fazer pequenas cirurgias, a realizar sangrias e a vender um falso tônico que prometia ser a cura para todos os males.

Um certo dia, porém, Rob J. Cole se depara com o fascinante poder da medicina e percebe que a vida de barbeiro-cirurgião não era suficiente para ele. Resolve, assim, estudar para se tornar um médico.

O grande problema é que a medicina era ensinada apenas aos judeus e mulçumanos na Pérsia. Desta forma, o rapaz se disfarça de judeu e parte em uma incrível caravana em direção à Pérsia, com o fim de tentar ingressar na faculdade de medicina e estudar com o famoso médico Ibn Sina - ou Avicena como é conhecido por muitos.

O livro guarda grandes surpresas e passagens fantásticas, descrevendo de forma bela e detalhada os costumes e paisagens da Inglaterra e da Pérsia durante a Idade Média.

Recomendo fortemente a leitura deste que é um dos livros mais notáveis com que me deparei na vida.

Grande abraços a todos e boa leitura!

Filipe.

Moving Pictures, a obra-prima!

Olá, galera!

Como já apresentei a mim e ao blog, vamos ao que interessa! Meu primeiro devaneio será a respeito de talvez o meu álbum do coração, Moving Pictures do Rush.



Possivelmente, tudo o que escrever aqui já foi dito sobre o álbum, mas deixem-me bajular também!

Lançado em fevereiro de 1981,  Moving Pictures é o oitavo disco de inéditas da banda, foi terceiro lugar no Billboard Álbum Chart e ganhou quatro vezes o disco de platina.

O disco abre com Tom Sawyer, cuja letra é baseada em As Aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain. Este seja talvez um dos chamados rock arena mais executados e conhecidos da história do rádio! O riff inicial ficou muito conhecido por ter sido tema da série MacGyver: Profissão Perigo no Brasil.

A segunda faixa se chama Red Barchetta e conta a estória de um rapaz apaixonado por carros e adrenalina que "pega emprestado" o conversível do tio fazendeiro. A música é fantástica e cria uma imagem de aventura na cabeça do ouvinte. Não tenho certeza, mas já li em algum lugar que o carro da música seria o lendário Tartan MGB Roadster 1973.

A terceira faixa se chama YYZ e é a única instrumental do disco. Cheia de groove e levadas impossíveis, consegue ser tão marcante que foi "cantada" a plenos pulmões pelo público brasileiro conforme mostra o DVD Rush In Rio. 

A quarta faixa se chama Limelight e  fala sobre a vida nos palcos e a notoriedade dos rock stars. É uma das canções mais belas do Rush e o seu solo é o preferido do guitarrista Alex Lifeson.

A quinta faixa se chama The Camera Eye e é a maior faixa do disco com quase 11 minutos. Cheia de dinâmica e passagens, é também a faixa mais "progressiva" do álbum.

A sexta faixa se chama Witch Hunt e é a música mais lenta do disco. É a terceira parte da trilogia Fear. Sua letra fala basicamente sobre preconceito. A melodia é tão bonita que eu praticamente choro toda vez que a escuto! Sem exagero!

A sétima e última faixa se chama Vital Signs e é possivelmente a música mais "torta" do álbum. Impressionante como o baixista Geddy Lee toca e canta esta música ao mesmo tempo. Duas linhas melódicas difíceis e completamente diferentes. Chego a desconfiar da existência de dois cérebros na cabeça do sujeito!

Enfim, o melhor mesmo é ouvir o disco, deleitar-se e tirar suas próprias conclusões.

Deixo aqui o link para o clipe de Tom Sawyer

Grande abraços a todos,

Filipe.

"I guess that's what I am"

Olá, pessoal!

Depois de muito pensar se deveria ou não começar qualquer coisa antes de terminar meu mestrado, acabei decidindo em criar meu Blog.



Achei por bem começar falando um pouco de mim, dos meus gostos e da intenção do blog.

Meu nome é Filipe Oliveira Cavalcante de Paula, nascido e criado no Rio de Janeiro e graduado engenheiro químico pela UFRJ. Atualmente trabalho com planejamento e controle da produção em uma grande empresa de vacinas e curso Mestrado na área de Pesquisa Operacional do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da COPPE / UFRJ.

De uma forma geral, sou considerado amigo por uns, louco por alguns, muito louco por outros! Tem até gente que me considera uma pessoa inteligente, sempre com algo a dizer! Talvez esse blog prove o contrário!

Minhas grandes paixões são: música - em especial Rush e heavy metal em todos os seus estilos - literatura, futebol - flamenguista doente -, Asterix, Tintin, tecnologia, ciência, vinhos, cervejas, noitadas, viagens e outros prazeres da vida.

Enfim, o que me motivou a criar este blog foi poder escrever sobre minha paixões, interesses, devaneios e até frustrações com um pouco mais de 140 caracteres.

Por falar nisso, meu endereço no Twitter é @filipeocp

Grande abraço a todos e sejam sempre bem vindos,

Filipe.