Olá, pessoal!
Resolvi escrever um pequeno texto de desabafo sobre uma pergunta que me vem na cabeça desde meados da década de 1990: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Quem tem acompanhado os últimos episódios, sabe que o vocalista fundador Geoff Tate brigou - literalmente -, em Belo Horizonte, com seus companheiros e foi expulso da banda. Hoje temos inclusive dois lançamentos - um com Tate e o outro com o restante da banda - sob o mesmo nome Queensrÿche. Bizarro!
Apesar da pitoresca estória, não é a ela que me refiro. Falo do lado musical da banda.
Desde a saída do guitarrista fundador e principal compositor Chris DeGarmo, em 1998, após o bom, porém com sonoridade diferente Hear In The Now Frontier, a banda não lança simplesmente nada que presta.
O primeiro EP é heavy metal no melhor sentido da palavra.
The Warning mostra logo no segundo álbum uma banda madura e promissora. Obra-prima.
Rage For Order é caótico, soturno e experimental e, ainda sim, sensacional. Valeu-me horas de reflexão em momentos difíceis da vida.
Operation Mindcrime, que me valeu um texto há alguns anos atrás, é um dos meus discos conceituais preferidos, empatando com Dream Theater Scenes For A Memory e ganhando de lavada, desculpem-me os fãs, dos clássicos Pink Floyd The Wall e The Who Tommy.
Empire foi sucesso de vendas. Com justiça. E deu ao mundo a lindíssima e multi-premiada Silent Lucidity.
Para ser sincero, não sou muito fã de Promised Land, mas ainda sim percebe-se a qualidade refinada das composições.
Hear In The Now Frontier é cru, quase grunge, mas é interessante. A banda de Seattle pegou a onda de seus amigos sujos da vizinhança. Tem boas canções.
Depois disso, e olha que não foram poucos álbuns, simplesmente nada que ouvi me chamou atenção. Repito: "que ouvi", pois a coisa ficou tão ruim que simplesmente não consigo parar para escutar mais um álbum completo da banda.
Tiverem o disparate de lançar uma péssima continuação para Operation Mindcrime.
Pergunto com o coração apertado: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Grande abraço a todos, "too late to take a chance again, it's over".
Filipe.
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