Olá, pessoal!
David Bowie voltou, após longa pausa, com um disco de inéditas. Não li nenhuma resenha até finalizar este texto sobre The Next Day, então não sei se foi aclamado pela crítica e pelo público.
Cheguei a escrever uma crítica mordaz à primeira audição, mas resolvi dar outras chances ao álbum. E após umas cinco audições cuidadosas, finalmente resolvi escrever. Minha opinião mudou um pouco.
Posso dizer qualquer coisa sobre The Next Day, menos que é um álbum recheado de ótimas canções. Mas não é de todo ruim.
O velho camaleão continua andrógino. Difícil dizer se está alegre ou se está dramático. Os humores e climas se misturam.
As melodias, para quem ficou tanto tempo sem gravar, estão insossas, descuidadas.
A faixa-título, que abre o disco, é sem graça. Assim como as seguintes: Dirty Boys e The Stars (Are Out Tonight). Essa última, primeira música de trabalho do disco, já circula em video-clipe pela Internet.
Love is Lost dá uma melhorada no padrão. O arranjo é mais interessante, assim como a interpretação de Bowie. Foi a primeira que me chamou alguma atenção.
Where Are We Now? também merece atenção. Arrastada e triste. Lembra alguma coisa feita pelo Radiohead.
Valentine's Day também é interessante. Merecia a escolha de primeira música de trabalho no lugar da chata The Stars (Are Out Tonight). Mas vai entender a cabeça do velho.
If You Can See Me começa com arranjo torto, animado e promissor. Não engrena numa ótima faixa, mas é bacana.
Assim como Where Are We Now? parece ter sido escrita pelo Radiohead, I'd Rather Be High parece ter saído de R.E.M. Out Of Time.
Boss Of Me, assim como Dancing Out In Space são dispensáveis. A segunda um pouco menos.
How Does The Grass Grow? foi a segunda música a me chamar atenção à primeira audição. Bacana.
(You Will) Set The World On Fire é o mico do disco.
You Feel So Lonely You Could Die e Heat são outras dispensáveis.
So She é legal, mas tenho a sensação que já ouvi o riff em algum lugar. Enfim...
Plan é uma daquelas instrumentais sem sentido. Música que não tem vocal, deveria ter solo. Ou não?
I'll Take You There encerra pateticamente o disco. Chata.
Pelo tempo de inatividade, esperava mais do velho Bowie. Como escrevi acima, não está recheado de ótimas canções, mas tem bons momentos e deve agradar principalmente aos entusiastas da música pop apresentada nos últimos dez anos.
Grande abraço a todos,
Filipe.
David Bowie voltou, após longa pausa, com um disco de inéditas. Não li nenhuma resenha até finalizar este texto sobre The Next Day, então não sei se foi aclamado pela crítica e pelo público.
Cheguei a escrever uma crítica mordaz à primeira audição, mas resolvi dar outras chances ao álbum. E após umas cinco audições cuidadosas, finalmente resolvi escrever. Minha opinião mudou um pouco.
Posso dizer qualquer coisa sobre The Next Day, menos que é um álbum recheado de ótimas canções. Mas não é de todo ruim.
O velho camaleão continua andrógino. Difícil dizer se está alegre ou se está dramático. Os humores e climas se misturam.
As melodias, para quem ficou tanto tempo sem gravar, estão insossas, descuidadas.
A faixa-título, que abre o disco, é sem graça. Assim como as seguintes: Dirty Boys e The Stars (Are Out Tonight). Essa última, primeira música de trabalho do disco, já circula em video-clipe pela Internet.
Love is Lost dá uma melhorada no padrão. O arranjo é mais interessante, assim como a interpretação de Bowie. Foi a primeira que me chamou alguma atenção.
Where Are We Now? também merece atenção. Arrastada e triste. Lembra alguma coisa feita pelo Radiohead.
Valentine's Day também é interessante. Merecia a escolha de primeira música de trabalho no lugar da chata The Stars (Are Out Tonight). Mas vai entender a cabeça do velho.
If You Can See Me começa com arranjo torto, animado e promissor. Não engrena numa ótima faixa, mas é bacana.
Assim como Where Are We Now? parece ter sido escrita pelo Radiohead, I'd Rather Be High parece ter saído de R.E.M. Out Of Time.
Boss Of Me, assim como Dancing Out In Space são dispensáveis. A segunda um pouco menos.
How Does The Grass Grow? foi a segunda música a me chamar atenção à primeira audição. Bacana.
(You Will) Set The World On Fire é o mico do disco.
You Feel So Lonely You Could Die e Heat são outras dispensáveis.
So She é legal, mas tenho a sensação que já ouvi o riff em algum lugar. Enfim...
Plan é uma daquelas instrumentais sem sentido. Música que não tem vocal, deveria ter solo. Ou não?
I'll Take You There encerra pateticamente o disco. Chata.
Pelo tempo de inatividade, esperava mais do velho Bowie. Como escrevi acima, não está recheado de ótimas canções, mas tem bons momentos e deve agradar principalmente aos entusiastas da música pop apresentada nos últimos dez anos.
Grande abraço a todos,
Filipe.
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