Olá, pessoal!
Venho prometendo via Twitter há alguns dias escrever sobre o terceiro álbum solo de Steven Wilson.
Para quem não conhece, Steven Wilson é o líder da banda de rock progressivo/alternativo Porcupine Tree.
Apesar da promessa, demorei um pouco a começar o texto pelo seguinte fato: The Raven That Refused To Sing (And Others Stories) não é um disco fácil de ouvir. Como a maioria dos discos de progressivo não o são.
Luminol, a faixa de abertura, de cara, evoca o progressivo moderno de Porcupine Tree. Inicia-se acelerada, com uma passagem instrumental direta, sem excessos de firulas, e desemboca num tema lento e arrastado. Bonita melodia. Influências claras de jazz e Pink Floyd.
Após volta ao tema principal, Luminol faz ligação com a segunda faixa, a balada Drive Home. Belíssima, nos dá a sensação de estarmos realmente ouvindo Pink Floyd. Inclusive nos longos e belos solos de guitarra.
Vale ressaltar que o produtor de The Raven That Refused To Sing (And Others Stories) foi Alan Parsons, o engenheiro de som responsável por nada mais nada menos que Dark Side Of The Moon. Talvez por isso, essa enorme semelhança com a banda de Waters e Gilmor.
The Holy Drinker é mais dinâmica, torta e estranha, sem perder, porém, a beleza. Progressiva, no sentido musical da palavra, lembra o difícil Rush de Caress of Steel.
The Pin Drop é outra ótima canção. Segue a tendência instrumental e melódica do álbum, porém menos pretensiosa.
O disco, aliás, é todo tão bem escrito que nos dá uma sensação enorme de deja vú. Parece que todas as melodias e riffs já nos são velhos conhecidos.
The Watchmaker é outra extensa faixa que alterna ótimos solos e melodias. Sombria, cheia de interlúdios, solos de flautas e pianos, mostra um artista lúcido e criativo disposto a fazer música simplesmente pela arte. Há quanto tempo não ouvia nada parecido?
The Raven That Refused To Sing encerra o excelente álbum de forma triste, melancólica. Belíssima canção.
Não é um disco fácil de se ouvir, mas já está na minha lista dos melhores de 2013. Deve ser apreciado em doses homeopáticas. Principalmente para essa geração acostumada a pouquíssimos deslumbres de arte e complexidade na música.
Enfim, apesar de tudo, ainda temos gente muito boa e talentosa trabalhando na contramão das tendências minimalistas do mercado fonográfico.
Grande abra a todos,
Filipe.
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Anthrax - Anthems
Olá, pessoal!
O ano começou com algumas boas novidades musicais, e posso incluir certamente entre elas, o recém-lançado EP de covers do Anthrax.
Curioso, Anthems traz os veteranos do thrash metal como nunca vistos anteriormente.
Quem esperava um álbum recheado de gravações de clássicos do estilo se surpreendeu. Anthems é cheio de classic rock, hard rock e pitadas de progressivo. Obviamente com a roupagem Anthrax.
Apesar de um tanto diferente do estilo tradicional da banda, as músicas escolhidas soam muito coesas.
A abertura com Anthem é um presente para os fãs do Rush. Elogiada até pelo gênio Neil Peart, foi um dos melhores covers que ouvi do power trio canadense.
T.N.T., que está longe de ser minha música preferida do AC/DC, também se encaixa perfeitamente. AC/DC, aliás, que é constantemente citada como a banda preferida do guitarrista Scott Ian em sua conta no Twitter.
Smokin', do Boston, é outra ótima escolha. Além de ser ótima canção, tem o espírito 1970's do EP. Nota curiosa para o solo de teclados de Fred Mandel, músico de estúdio que gravou com artistas e bandas do quilate de Queen, Alice Cooper, Elton John, Pink Floyd, etc.
Keep On Runnin', do Journey, mostra o bom e velho vocalista Joey Belladona em forma.
Big Eyes, do Cheap Trick, mantém o clima em alta. Bom e velho hard rock setentista.
Jailbreak, que encerra a sessão de covers, também merecia vaga nesta seleção. Não só por ser um clássico, mas pelo Thin Lizzy ser uma das bandas da década de 1970 que soaram mais próximas do que seria o heavy metal na década de 1980.
O disco encerra com duas versões da boa Crawl, música do próprio Anthrax, lançada no último e excelente disco de inéditas Worship Music. Crawl, aliás, tem o mesmo tempero setentista dos covers gravados, o que a justifica como outra ótima escolha.
Senti falta de Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, KISS, entre outros. Enfim, um ótimo disco com gosto de quero muito mais.
Grande abraço a todos e "live for yourself... there's no one else",
Filipe.
O ano começou com algumas boas novidades musicais, e posso incluir certamente entre elas, o recém-lançado EP de covers do Anthrax.
Curioso, Anthems traz os veteranos do thrash metal como nunca vistos anteriormente.
Quem esperava um álbum recheado de gravações de clássicos do estilo se surpreendeu. Anthems é cheio de classic rock, hard rock e pitadas de progressivo. Obviamente com a roupagem Anthrax.
Apesar de um tanto diferente do estilo tradicional da banda, as músicas escolhidas soam muito coesas.
A abertura com Anthem é um presente para os fãs do Rush. Elogiada até pelo gênio Neil Peart, foi um dos melhores covers que ouvi do power trio canadense.
T.N.T., que está longe de ser minha música preferida do AC/DC, também se encaixa perfeitamente. AC/DC, aliás, que é constantemente citada como a banda preferida do guitarrista Scott Ian em sua conta no Twitter.
Smokin', do Boston, é outra ótima escolha. Além de ser ótima canção, tem o espírito 1970's do EP. Nota curiosa para o solo de teclados de Fred Mandel, músico de estúdio que gravou com artistas e bandas do quilate de Queen, Alice Cooper, Elton John, Pink Floyd, etc.
Keep On Runnin', do Journey, mostra o bom e velho vocalista Joey Belladona em forma.
Big Eyes, do Cheap Trick, mantém o clima em alta. Bom e velho hard rock setentista.
Jailbreak, que encerra a sessão de covers, também merecia vaga nesta seleção. Não só por ser um clássico, mas pelo Thin Lizzy ser uma das bandas da década de 1970 que soaram mais próximas do que seria o heavy metal na década de 1980.
O disco encerra com duas versões da boa Crawl, música do próprio Anthrax, lançada no último e excelente disco de inéditas Worship Music. Crawl, aliás, tem o mesmo tempero setentista dos covers gravados, o que a justifica como outra ótima escolha.
Senti falta de Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, KISS, entre outros. Enfim, um ótimo disco com gosto de quero muito mais.
Grande abraço a todos e "live for yourself... there's no one else",
Filipe.
David Bowie - The Next Day
Olá, pessoal!
David Bowie voltou, após longa pausa, com um disco de inéditas. Não li nenhuma resenha até finalizar este texto sobre The Next Day, então não sei se foi aclamado pela crítica e pelo público.
Cheguei a escrever uma crítica mordaz à primeira audição, mas resolvi dar outras chances ao álbum. E após umas cinco audições cuidadosas, finalmente resolvi escrever. Minha opinião mudou um pouco.
Posso dizer qualquer coisa sobre The Next Day, menos que é um álbum recheado de ótimas canções. Mas não é de todo ruim.
O velho camaleão continua andrógino. Difícil dizer se está alegre ou se está dramático. Os humores e climas se misturam.
As melodias, para quem ficou tanto tempo sem gravar, estão insossas, descuidadas.
A faixa-título, que abre o disco, é sem graça. Assim como as seguintes: Dirty Boys e The Stars (Are Out Tonight). Essa última, primeira música de trabalho do disco, já circula em video-clipe pela Internet.
Love is Lost dá uma melhorada no padrão. O arranjo é mais interessante, assim como a interpretação de Bowie. Foi a primeira que me chamou alguma atenção.
Where Are We Now? também merece atenção. Arrastada e triste. Lembra alguma coisa feita pelo Radiohead.
Valentine's Day também é interessante. Merecia a escolha de primeira música de trabalho no lugar da chata The Stars (Are Out Tonight). Mas vai entender a cabeça do velho.
If You Can See Me começa com arranjo torto, animado e promissor. Não engrena numa ótima faixa, mas é bacana.
Assim como Where Are We Now? parece ter sido escrita pelo Radiohead, I'd Rather Be High parece ter saído de R.E.M. Out Of Time.
Boss Of Me, assim como Dancing Out In Space são dispensáveis. A segunda um pouco menos.
How Does The Grass Grow? foi a segunda música a me chamar atenção à primeira audição. Bacana.
(You Will) Set The World On Fire é o mico do disco.
You Feel So Lonely You Could Die e Heat são outras dispensáveis.
So She é legal, mas tenho a sensação que já ouvi o riff em algum lugar. Enfim...
Plan é uma daquelas instrumentais sem sentido. Música que não tem vocal, deveria ter solo. Ou não?
I'll Take You There encerra pateticamente o disco. Chata.
Pelo tempo de inatividade, esperava mais do velho Bowie. Como escrevi acima, não está recheado de ótimas canções, mas tem bons momentos e deve agradar principalmente aos entusiastas da música pop apresentada nos últimos dez anos.
Grande abraço a todos,
Filipe.
David Bowie voltou, após longa pausa, com um disco de inéditas. Não li nenhuma resenha até finalizar este texto sobre The Next Day, então não sei se foi aclamado pela crítica e pelo público.
Cheguei a escrever uma crítica mordaz à primeira audição, mas resolvi dar outras chances ao álbum. E após umas cinco audições cuidadosas, finalmente resolvi escrever. Minha opinião mudou um pouco.
Posso dizer qualquer coisa sobre The Next Day, menos que é um álbum recheado de ótimas canções. Mas não é de todo ruim.
O velho camaleão continua andrógino. Difícil dizer se está alegre ou se está dramático. Os humores e climas se misturam.
As melodias, para quem ficou tanto tempo sem gravar, estão insossas, descuidadas.
A faixa-título, que abre o disco, é sem graça. Assim como as seguintes: Dirty Boys e The Stars (Are Out Tonight). Essa última, primeira música de trabalho do disco, já circula em video-clipe pela Internet.
Love is Lost dá uma melhorada no padrão. O arranjo é mais interessante, assim como a interpretação de Bowie. Foi a primeira que me chamou alguma atenção.
Where Are We Now? também merece atenção. Arrastada e triste. Lembra alguma coisa feita pelo Radiohead.
Valentine's Day também é interessante. Merecia a escolha de primeira música de trabalho no lugar da chata The Stars (Are Out Tonight). Mas vai entender a cabeça do velho.
If You Can See Me começa com arranjo torto, animado e promissor. Não engrena numa ótima faixa, mas é bacana.
Assim como Where Are We Now? parece ter sido escrita pelo Radiohead, I'd Rather Be High parece ter saído de R.E.M. Out Of Time.
Boss Of Me, assim como Dancing Out In Space são dispensáveis. A segunda um pouco menos.
How Does The Grass Grow? foi a segunda música a me chamar atenção à primeira audição. Bacana.
(You Will) Set The World On Fire é o mico do disco.
You Feel So Lonely You Could Die e Heat são outras dispensáveis.
So She é legal, mas tenho a sensação que já ouvi o riff em algum lugar. Enfim...
Plan é uma daquelas instrumentais sem sentido. Música que não tem vocal, deveria ter solo. Ou não?
I'll Take You There encerra pateticamente o disco. Chata.
Pelo tempo de inatividade, esperava mais do velho Bowie. Como escrevi acima, não está recheado de ótimas canções, mas tem bons momentos e deve agradar principalmente aos entusiastas da música pop apresentada nos últimos dez anos.
Grande abraço a todos,
Filipe.
segunda-feira, 18 de março de 2013
O que teria acontecido ao Queensrÿche?
Olá, pessoal!
Resolvi escrever um pequeno texto de desabafo sobre uma pergunta que me vem na cabeça desde meados da década de 1990: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Quem tem acompanhado os últimos episódios, sabe que o vocalista fundador Geoff Tate brigou - literalmente -, em Belo Horizonte, com seus companheiros e foi expulso da banda. Hoje temos inclusive dois lançamentos - um com Tate e o outro com o restante da banda - sob o mesmo nome Queensrÿche. Bizarro!
Apesar da pitoresca estória, não é a ela que me refiro. Falo do lado musical da banda.
Desde a saída do guitarrista fundador e principal compositor Chris DeGarmo, em 1998, após o bom, porém com sonoridade diferente Hear In The Now Frontier, a banda não lança simplesmente nada que presta.
O primeiro EP é heavy metal no melhor sentido da palavra.
The Warning mostra logo no segundo álbum uma banda madura e promissora. Obra-prima.
Rage For Order é caótico, soturno e experimental e, ainda sim, sensacional. Valeu-me horas de reflexão em momentos difíceis da vida.
Operation Mindcrime, que me valeu um texto há alguns anos atrás, é um dos meus discos conceituais preferidos, empatando com Dream Theater Scenes For A Memory e ganhando de lavada, desculpem-me os fãs, dos clássicos Pink Floyd The Wall e The Who Tommy.
Empire foi sucesso de vendas. Com justiça. E deu ao mundo a lindíssima e multi-premiada Silent Lucidity.
Para ser sincero, não sou muito fã de Promised Land, mas ainda sim percebe-se a qualidade refinada das composições.
Hear In The Now Frontier é cru, quase grunge, mas é interessante. A banda de Seattle pegou a onda de seus amigos sujos da vizinhança. Tem boas canções.
Depois disso, e olha que não foram poucos álbuns, simplesmente nada que ouvi me chamou atenção. Repito: "que ouvi", pois a coisa ficou tão ruim que simplesmente não consigo parar para escutar mais um álbum completo da banda.
Tiverem o disparate de lançar uma péssima continuação para Operation Mindcrime.
Pergunto com o coração apertado: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Grande abraço a todos, "too late to take a chance again, it's over".
Filipe.
Resolvi escrever um pequeno texto de desabafo sobre uma pergunta que me vem na cabeça desde meados da década de 1990: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Quem tem acompanhado os últimos episódios, sabe que o vocalista fundador Geoff Tate brigou - literalmente -, em Belo Horizonte, com seus companheiros e foi expulso da banda. Hoje temos inclusive dois lançamentos - um com Tate e o outro com o restante da banda - sob o mesmo nome Queensrÿche. Bizarro!
Apesar da pitoresca estória, não é a ela que me refiro. Falo do lado musical da banda.
Desde a saída do guitarrista fundador e principal compositor Chris DeGarmo, em 1998, após o bom, porém com sonoridade diferente Hear In The Now Frontier, a banda não lança simplesmente nada que presta.
O primeiro EP é heavy metal no melhor sentido da palavra.
The Warning mostra logo no segundo álbum uma banda madura e promissora. Obra-prima.
Rage For Order é caótico, soturno e experimental e, ainda sim, sensacional. Valeu-me horas de reflexão em momentos difíceis da vida.
Operation Mindcrime, que me valeu um texto há alguns anos atrás, é um dos meus discos conceituais preferidos, empatando com Dream Theater Scenes For A Memory e ganhando de lavada, desculpem-me os fãs, dos clássicos Pink Floyd The Wall e The Who Tommy.
Empire foi sucesso de vendas. Com justiça. E deu ao mundo a lindíssima e multi-premiada Silent Lucidity.
Para ser sincero, não sou muito fã de Promised Land, mas ainda sim percebe-se a qualidade refinada das composições.
Hear In The Now Frontier é cru, quase grunge, mas é interessante. A banda de Seattle pegou a onda de seus amigos sujos da vizinhança. Tem boas canções.
Depois disso, e olha que não foram poucos álbuns, simplesmente nada que ouvi me chamou atenção. Repito: "que ouvi", pois a coisa ficou tão ruim que simplesmente não consigo parar para escutar mais um álbum completo da banda.
Tiverem o disparate de lançar uma péssima continuação para Operation Mindcrime.
Pergunto com o coração apertado: o que teria acontecido ao Queensrÿche?
Grande abraço a todos, "too late to take a chance again, it's over".
Filipe.
domingo, 17 de março de 2013
Stratovarius - Nemesis
Olá, pessoal!
Mais um álbum lançado em 2013 merece destaque por aqui: Nemesis, do Stratovarius.
Lançado oficialmente em 22 de fevereiro de 2013, Nemesis não foge ao padrão power metal, nem tão pouco do que os próprios finlandeses do Stratovarius vêm fazendo em quase toda sua carreira.
É, porém, apesar dos clichês e mesmices, um ótimo disco. Vale a máxima: antes uma ótima cópia de si mesmo do que uma péssima novidade. Que nos digam os fãs do AC/DC.
A temática "heróis, dragões e fantasias", características do power metal continua fortemente presente.
A faixa de abertura, Abandon, é veloz e muito melódica. Cola na primeira audição. Ótimos riffs.
Aliás, o disco inteiro cola à primeira audição. Melodias ricas, porém marcantes, com toneladas de vocais poderosos e notas altas. Típicas dos melhores álbuns de power metal.
Unbreakable, segunda faixa de Nemesis, foi lançada anteriormente como single. Muito boa.
14º álbum de estúdio do Stratovarius, Nemesis é composta por onze faixas ao todo:
Algumas versões possuem três faixas bônus: Kill It With Fire, Fireborn e Hunter.
Forte candidato a um dos dez melhores álbuns de metal de 2013.
Grande abraço a todos e "now I'm calling out for",
Filipe.
Mais um álbum lançado em 2013 merece destaque por aqui: Nemesis, do Stratovarius.
Lançado oficialmente em 22 de fevereiro de 2013, Nemesis não foge ao padrão power metal, nem tão pouco do que os próprios finlandeses do Stratovarius vêm fazendo em quase toda sua carreira.
É, porém, apesar dos clichês e mesmices, um ótimo disco. Vale a máxima: antes uma ótima cópia de si mesmo do que uma péssima novidade. Que nos digam os fãs do AC/DC.
A temática "heróis, dragões e fantasias", características do power metal continua fortemente presente.
A faixa de abertura, Abandon, é veloz e muito melódica. Cola na primeira audição. Ótimos riffs.
Aliás, o disco inteiro cola à primeira audição. Melodias ricas, porém marcantes, com toneladas de vocais poderosos e notas altas. Típicas dos melhores álbuns de power metal.
Unbreakable, segunda faixa de Nemesis, foi lançada anteriormente como single. Muito boa.
14º álbum de estúdio do Stratovarius, Nemesis é composta por onze faixas ao todo:
- Abandon
- Unbreakable
- Stand My Ground
- Halcyon Days
- Fantasy
- Out of the Fog
- Castles in the Air
- Dragons
- One Must Fall
- If The Story Is Over
- Nemesis
Algumas versões possuem três faixas bônus: Kill It With Fire, Fireborn e Hunter.
Forte candidato a um dos dez melhores álbuns de metal de 2013.
Grande abraço a todos e "now I'm calling out for",
Filipe.
sábado, 16 de março de 2013
Voivod - Target Earth
Olá, pessoal!
Seguindo com mais alguns lançamentos de 2013, nesta semana escutei o novo álbum do Voivod.
A banda de thrash metal com influência de progressive metal (ou seria o contrário?) volta com o bem conceituado Target Earth.
Depois de alguns discos fracos, abalados pela morte do guitarrista e principal compositor Piggy, Target Earth traz novamente energia caótica ao som dos veteranos canadenses.
Não é um disco fácil de se escutar. Aliás, Voivod nunca foi fácil de se escutar. Suas guitarras atonais com influências de King Crimson e jazz nunca soaram incomplexas ou lineares.
Target Earth é, como mencionei acima, caótico, confuso e estranho, mas é bom.
As melodias também não são nada comuns. E a temática continua esquisita, em conformidade com som da banda. Caos e futurismo.
São dez faixas ao todo:
Seguindo com mais alguns lançamentos de 2013, nesta semana escutei o novo álbum do Voivod.
A banda de thrash metal com influência de progressive metal (ou seria o contrário?) volta com o bem conceituado Target Earth.
Depois de alguns discos fracos, abalados pela morte do guitarrista e principal compositor Piggy, Target Earth traz novamente energia caótica ao som dos veteranos canadenses.
Não é um disco fácil de se escutar. Aliás, Voivod nunca foi fácil de se escutar. Suas guitarras atonais com influências de King Crimson e jazz nunca soaram incomplexas ou lineares.
Target Earth é, como mencionei acima, caótico, confuso e estranho, mas é bom.
As melodias também não são nada comuns. E a temática continua esquisita, em conformidade com som da banda. Caos e futurismo.
São dez faixas ao todo:
- Target Earth
- Kluskap O'Kom
- Empathy For The Enemy
- Mechanical Mind
- Warchaic
- Resistance
- Kaleidos
- Corps Ètranger
- Artefact
- Defiance
Com destaque para a faixa título Target Earth, para Mechanical Mind, lançada como single, e para Kaleidos, que apesar dos riffs clichês, funciona bem.
Grande abraço a todos e "be afraid, you could die!".
Filipe.
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