quarta-feira, 31 de julho de 2013

Alice In Chains - The Devil Put Dinosaurs Here

Olá, pessoal!

Ainda não lançado no Brasil, mas já disponível em algumas lojas virtuais mundo afora, o novo Alice in Chains, The Devil Put Dinosaurs Here, já era um dos mais aguardados álbuns de 2013.


Lançado pela Virgin - EMI e produzido pelo ganhador do Grammy Nick Raskulinecz, o mesmo produtor dos dois últimos excelentes discos do Rush, The Devil Put Dinosaurs Here é composto por doze faixas:

1. Hollow
2. Pretty Done
3. Stone
4. Voices
5. The Devil Put Dinosaurs Here
6. Lab Monkey
7. Low Ceiling
8. Breath on a Window
9. Scalpel
10. Phantom Limb
11. Hung on a Hook
12. Choke

Segundo trabalho com o vocalista Willian DuVall, The Devil Put Dinosaurs Here tem a sonoridade, a métrica, o clima e a dinâmica das canções do seu antecessor Black Gives Way To Blue. Hollow, Pretty Done e a faixa-título confirmam isso. Arrastadas, dramáticas, tristes, pesadas e melódicas. Todas porém com um estanho aspecto em comum: sensação de déjà vu. Acreditamos, no fim das contas, que já ouvimos qualquer uma delas antes.

Em faixas como Stone, Lab Monkey e Phantom Limb, o vocal de Willian mistura cinismo, depressão e psicopatia, legados do antigo vocalista Layne Staley. Aliás, é muito difícil ouvir Alice in Chains e não pensar no vocal dobrado - marca registrada da banda - do falecido Staley com o guitarrista Jerry Cantrell.


Voices, Scalpel e Choke evocam o Alice in Chains direcionado ao folk-rock de clássicos como Heaven Beside You e No Excuses. Sem o mesmo brilho, infelizmente.

São poucas as faixas que conseguem soar menos depressivas ou arrastadas.Talvez apenas Low Ceiling e Breath on a Window.

Hung On A Hook é uma balada mediana. Bem escrita, mas que não emociona. Dispensável.

Os solos de Cantrell, assim como os riffs, apesar de corretos, não mantém o mesmo nível dos trabalhos anteriores. 

Aliás, apesar de bom, interessante e competente, The Devil Put Dinosaurs Here não empolga. Não espere novas Man in The Box, Sea of Sorrow ou Would?.

O título, porém, é inspiradíssimo. Letras fortes e bem sacadas. 

Grande abraço a todos,

Filipe. 

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