sexta-feira, 26 de julho de 2013

Megadeth - Super Collider

Olá, pessoal!

Recentemente o Megadeth lançou mais um álbum de inéditas. Intitulado Super Collider, foi lançado em 14 de junho pelo selo Tradecraft, pertencente ao guitarrista, vocalista e líder Dave Mustaine. 


É o quarto disco num intervalo de apenas sete anos. Boa média para uma banda com tantos anos de estrada.

O grande problema é que se juntar os quatro não temos a metade da criatividade, força e cólera do clássico Rust In Peace de 1990.

Um ponto positivo porém em Super Collider é que ao menos ele não é um fiasco como seu antecessor TH1RT3EN - que nem valeu um texto neste blog.

A sonoridade é algo próximo a ótimo Cryptic Writings de 1997 - o último com a formação clássica - com a diferença de não ser tão bom quanto.

São treze faixas ao todo que variam do mediano ao bom:

1. Kingmaker
2. Super Collider
3. Burn!
4. Built for War
5. Off the Edge
6. Dance in the Rain
7. Beginning of Sorrow
8. The Blackest Crow
9. Forget to Remember
10. Don't Turn Your Back...
11. Cold Sweat

Nenhum "novo clássico", nem nada chato demais.

Kingmaker possui os melhores riff e refrão de Super Collider. É uma das mais fortes também.

A faixa-título é também uma boa canção, mas lembra uma daquelas canções mornas do United Abominations de 2007.

Burn!, Off The Edge, Beginning of Sorrow, Forget to Remember e Don't Turn Your Back possuem estruturas simples, mas chamam a atenção de certa forma. Especialmente a primeira. Estão no nível das músicas medianas do clássico Youthanasia.

Built for War apresenta o Dave Mustaine ranheta e mal-humorado de outras épocas. É estranhamente divertida.

Dance In The Rain, se não chega a ser uma obra-prima, é pelo menos estruturalmente mais interessante que as anteriores. Começa com um arrastado arranjo thrash sob um vocal recitado, segue por uma sequência interessante de ponte e refrão, e desemboca no Megadeth veloz e colérico do primórdios.

The Blackest Crow é uma mistura de heavy metal com country faroeste. Interessante.


Cold Sweat é um cover do Thin Lizzy. Sem firulas, mostra a inclinação de Mustaine pela simplificação em seus trabalhos.

Enfim, se não é um disco memorável, vale por alguns bons minutos de diversão e a recuperação da banda após o fraco TH1RT3EN.

Grande abraço a todos e "Come with me and I’ll train your soul good"

Filipe.



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