sábado, 3 de setembro de 2011

Dream Theater - A Dramatic Turn Of Events

Olá, pessoal!

Com data prevista de lançamento para 13 de setembro, já vazou na rede o novo trabalho da banda de progressive metal Dream Theater. A Dramatic Turn Of Events é um disco com nove músicas e pouco mais de 77 minutos. Deixando para trás os timbres sombrios do último Black Clouds & Silver Linings, o atual trabalho tem a sonoridade mais limpa e suave de álbuns como Octavarium, por exemplo. É também o primeiro disco da banda com o recém-chegado baterista Mike Mangini.

 
On The Back Of Angels é primeiro single do álbum e foi disponibilizada pela Roadrunner para audição no Youtube antes do lançamento do álbum. Começa com uma introdução bonita, épica. De cara, já podemos perceber que o estreante baterista Mike Mangini substituiu com maestria o lugar antes ocupado pelo virtuoso e carismático Mike Portnoy. A melodia é interessante e o refrão longo e melódico. Como na maioria das canções da banda, cozinha torta e muita técnica.

Build Me Up, Break Me Down vem em seguida com uma proposta mais simples. Refrão mais fácil, guitarra e baixo mais pesados, bateria menos torta.

Lost No Forgotten é outra boa música. Também pesada e forte.Os temas variam de forma dinâmica. Menos melódica e mais violenta. Tem boas passagens instrumentais. Detalhe para os bons solos do guitarrista John Petrucci.

This Is The Life começa com um bonito tema de piano e voz. É uma balada interessante que cresce do meio para o fim da música.

Bridges In The Sky é outra longa canção com outro bom refrão. Os temas também dinâmicos e melódicos são os mais bonitos até então do início do álbum. Detalhe para o solo de Hammond de Rudess.

Outcry, assim como a anterior, possui mais de 11 minutos. Aliás, A Dramatic Turn Of Events é um álbum de longas canções. As dificílimas passagens intrumentais, verdadeiros exercícios de tempo, sobram em Outcry. Boas melodias também.

Far From Heaven é outra balada ao piano. Pequena, simples e bela.

Breaking All Illusions é, com seus mais de 12 minutos, a maior música do disco. Trocas de compassos, temas acelerados e melódicos solos de guitarra se alternam nos espaços entre as várias passagens. Possivelmente, a faixa mais inspirada de todo o álbum.

O encerramento fica por conta da bela Beneath The Surface, uma balada de cordas e vocais com orquestração e um pequeno e interessante solo de moog.

Enfim, é um álbum correto, com grandes momentos, porém nenhuma grande obra-prima da banda nova-iorquina. Pelo menos, ainda não durante essas minhas primeiras audições.

Grande abraço a todos,

Filipe.

2 comentários:

  1. Posso estar exagerando, mas to começando a achar esse álbum o melhor desde o Scenes From A Memory. Ou na pior das hipóteses, no mesmo nível do Octavarium!

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  2. Sinceramente para mim Dream Theater é sempre Dream Theater..

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