quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Fenômeno Nazário

Olá, pessoal!
Ontem à noite, após meses afastado dos gramados, o craque Ronaldo se despediu da Seleção Brasileira e definitivamente do futebol profissional. Ronaldo, que recebeu o justo apelido de Fenômeno, talvez seja o último grande herói brasileiro a se despedir do futebol. Acompanhei a carreira de vários bons jogadores e de alguns grandes craques, mas tive apenas três heróis no futebol: Zico, Romário e Ronaldo.

O menino Ronaldo Nazário, na época Ronaldinho, começou sua infância em Bento Ribeiro e deu seus primeiros passos como jogador no time de futebol de salão mirim do Valqueire Tênis Clube. Alguns amigos meus que na época faziam parte do time chegaram a jogar com ele. E eu que frequentava o clube nesta época, certamente devo tê-lo conhecido, mas só recordo realmente de meus amigos de infância.


Logo após, o menino se tranferiu para o Social de Ramos, onde jogou contra meu amigo Fábio Trovão, que na época jogava no Bangu. Fiquei sabendo disso ontem pelo próprio Trovão.

Mas é o famoso e pitoresco gol contra o Bahia de Rodolfo Rodriguez, minha primeira lembrança do jovem Ronaldinho, na época no Cruzeiro. O gol que nunca mais me saiu da cabeça.

O tempo passou e Ronaldinho que depois viria a se tornar Ronaldo Fenômeno, passou por diversas provações, entre elas duas graves contusões no joelho, teve altos e baixos, mas conseguiu se marcar como um dos maiores craques de todos os tempos. E o maior artilheiro das Copas do Mundo. Fenômeno.

Fez gols incríveis e jogadas geniais. Ganhou corpo e velocidade e, por isso, foi injustamente classificado por alguns como mais um centroavante trombador. O tempo provou o contrário. Foi premiado o melhor do mundo por três anos.

Declaradamente flamenguista, deu seu único vacilo no campo profissional em nunca ter jogado no Flamengo que sempre deixou as portas abertas para o craque. Enfim, coisas do futebol.

Acima do peso e desacreditado, Ronaldo se tornou ídolo da torcida do Corinthians ao ser o protagonista do título do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, ambos em 2009.

Em 2010, após diversas lesões e brigas com a balança, Ronaldo praticamente se afastou dos gramados, e ontem, 7/6/2011, fez definitivamente sua despedida da Seleção Brasileira. Em apenas 17 minutos em campo, o Fenômeno teve três chances claras de gol, mas duas pararam nas mãos do goleiro romeno e a outra deve ter saído do Pacaembu. Infelizmente, com o excesso de peso, as pernas não obedecem mais.

Enfim, não estou aqui para contar a história do craque, essa todos conhecem. Resolvi apenas dedicar alguns minutos para prestar minha pequena homenagem ao meu último grande herói no futebol.

Obrigado, Ronaldo!

Filipe.




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