sábado, 22 de outubro de 2011

Aos headbangers da grande rede

Olá, pessoal!

Há algumas semanas, conheci, por indicação no Twitter do grande Scott Ian, guitarrista do Anthrax, dois sites interessantes sites direcionados ao público apaixonado por heavy metal: Infernal Combustion e Metal Sucks.


O primeiro, a princípio, parece ser pertencer ao importante selo Roadrunner. Ainda não o conheci bem, mas como o mestre indica, resolvi publicar aqui.

O segundo, é um blog muito interessante com resenhas, vídeos, entrevistas, etc.

Além desses dois, o site do gênero que mais gosto é o Encyclopaedia Metallum: The Metal Arquives. Lá você procura as bandas por nome ou letra.

Em cada um deles podemos ver toda a história da banda, incluindo membros do presente e do passado, discografia e filmografia completa, e resenhas. Muito interessante.

Grande abraço a todos e "bang your head",

Filipe.

domingo, 16 de outubro de 2011

Viña 105 Cigales 2008

Olá, pessoal!

Acabei de almoçar uma deliciosa lasanha de berinjela, couve-flor em molho branco e um combinado grelhado de alcatra e lombinho defumado, acompanhados do saboroso Viña 105 Cigales 2008, da vinícula espanhola Telmo Rodriguez.


Esse vinho, que já me encarava há alguns meses, finalmente me mostrou hoje seu valor.

Produzido na região de Cigales, com uma combinação de 90% de Tempranillo e 10% de Garnacha, possui corpo médio e notas fortes de frutas. Produzido sem nenhum contato com madeira, possui excelente custo benefício. Recomenda-se servir entre 16 e 18°C, acompanhado de carnes grelhadas ou aves de carne escura.

Enfim, especialmente saboroso e irresistível.

Grande abraço a todos e "se beber me chame".

Filipe.

sábado, 15 de outubro de 2011

Educação, a única arma contra a corrupção.

Olá, pessoal!

Há aproximadamente uns três meses tenho sofrido diariamente com o trânsito carioca, vítima das obras para os jogos olímpicos e Copa do Mundo. Não que o trânsito na Cidade Maravilhosa seja lá essas grandes maravilhas, mas a coisa realmente piorou bruscamente.

O sofrimento, porém, não vem do tempo perdido, mas do inferno instalado. Os "espertos" de plantão fecham cruzamentos, furam sinais vermelhos, aceleram pela contra-mão e executam todo e qualquer tipo de barbaridade sob os olhos cegos do Estado.

Em meu trajeto, só vejo um fiscal de trânsito tomando conta de um sinal de pedestres que todo mundo sempre respeitou. O fiscal seria MUITO mais útil organizando os cruzamentos na rua anterior. Um pequeno trajeto de menos de 2 km que percorremos em absurdos quarenta minutos, devido ao caos citado.

Nessa semana, na última quinta-feira para ser mais exato, desabafei no Twitter: "Olhem para o trânsito sem fiscalização e sem educação. Vejam essa batalha suja. Vocês acham mesmo que a corrupção se concentra em Brasília?". E ainda escrevi: "Não organizem marchas, eduquem seus filhos". Em alusão à Marcha Contra a Corrupção.

Na mesma hora pensei em escrever mais sobre isso no blog, mas por coicidência vi duas charges hoje no Facebook que já mostram tudo o que gostaria de dizer.



Sem mais.

Grande abraço a todos,

Filipe.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rock in Rio - Eu fui novamente

Olá, pessoal!

Entre os dias 23/9 e 3/10, o Rio de Janeiro viveu, após dez anos de espera, a quarta edição do que é considerado o maior evento de música do mundo, o Rock in Rio.

Ainda sob a sombra das duas primeiras edições, em que o rock dominava o line up, a quarta edição, da mesma forma que a terceira, começou sob a desconfiança do público mais conservador, devido à enorme mistura de estilos e tendências.

Diferente das outras edições, a mistura de estilos acabou sendo bem recebida pelas milhares de pessoas que frequentaram os sete dias de festival.

Minha história com o Rock in Rio começou em 1985, quando ainda com 8 anos de idade, assistia frustrado pela televisão aos shows do Queen, Scorpions e Iron Maiden, entre outros. Certamente foi um divisor de águas em minha vida. O grande responsável pela minha paixão por rock e heavy metal.

Aos 14 anos, tive contato com meu primeiro show internacional, Faith No More, no dia 20 de janeiro de 1991, durante a segunda edição do festival. Nesse dia, assisti maravilhado aos shows de Hanói Hanói (que tocou sob o grito uníssono do público de "Barão", banda que havia desistido do festival por problemas com os produtores), Titãs, Faith No More, Billy Idol e Guns and Roses. Essa última, minha banda preferida na época. Preferida durante pouco tempo, diga-se de passagem, pois logo o Iron Maiden tomaria esse lugar.

Em 2001, já com alguma experiência de shows e bagagem de rock no currículo, fui a dois dias da terceira edição. No dia 19 de janeiro, Queens of the Stone Ages, Sepultura, Rob Halford e Iron Maiden fizeram a antiga Cidade do Rock tremer. E no dia 23 de janeiro, Red Hot Chili Peppers, entre outras atrações "menores", deu um show correto, porém frio. Coisa estranha para uma das bandas mais quentes e animadas de minha juventude. A banda havia trocado a pegada funk de Blood Sugar Sex Magik pelo radiofônico rock alternativo com algum groove de Californication.

Após edições em Portugal e Espanha, o bom filho a casa tornou. E com sucesso. A marca se tornou tão forte que os ingressos para todos os dias se esgotaram rapidamente, mesmo sem todas as atrações confirmadas. E dessa vez fui a três dias de festival e assisti aos outros quatro pela televisão.

Apesar de não ter sido o rock a forte marca desta quarta edição, a maioria dos shows agradou ao grande público. Fui nos dias 25/9, 29/9 e 1/10.

Considerado pela maioria como o verdadeiro Dia de Rock, o dia 25/9 veio com o line up recheado de muito heavy metal. O palco Sunset veio com as nacionais Matanza, Korzus, Angra e Sepultura. Assisti apenas às duas últimas.

O show do Angra, com participação especial da ex-Nightwish Tarja Turunen, foi prejudicado por problemas no PA. Já o do Sepultura, com a partipação do grupo francês Tambours du Bronx,  que aconteceu com o som equalizado, não engrenou, pois insistiu nas longas batucadas dos franceses, em detrimento aos clássicos dos brasileiros.

No palco principal, não assisti aos shows do Gloria e do Coheed and Cambria, porém Motörhead, Slipknot e Metallica já me valeram o festival. Os veteranos liderados pelo baixista e vocalista Lemmy Kilmister fizeram um show vibrante com uma grande sequência de clássicos que deixou a rapaziada com sangue nos olhos.

Os mascarados do Slipknot foram a grande surpresa da noite. Pelo menos para mim. Assumo que fui para a Cidade do Rock com o nariz meio torcido para o grupo, porém o show foi absurdamente empolgante! Brutal!

E o Metallica? Bem, como não canso de dizer, depois do Rush, é pra mim a melhor banda no palco. Impressionante o profissionalismo e a energia do grupo! Os fãs sairam enlouquecidos! Setlist cheio de clássicos! Incrível!

Na quinta-feira, 29/9, retornei à Cidade do Rock por dois motivos, Jamiroquai e Stevie Wonder. Deixo em aberto aqui as outras atrações, pois não me disseram muita coisa. Já a dobradinha de headliners mais uma vez valeu o meu ingresso! Dancei muito com Jamiroquai! E me emocionei o tempo todo com Stevie Wonder. Lenda!

Já no sábado, 1/10, a coisa foi diferente. Não era fã de nenhuma das atrações, apesar da curiosidade no show do Coldplay. Parti cedo para a Cidade do Rock tentar ingresso, porém a grande procura elevou os preços ao absurdo de R$400,00 no mínimo. Desisti de entrar por volta do show do Frejat, quando resolvi assistir do lado de fora da grade, em frente ao Rio Centro. No intervalo entre Maná e Marron 5, o incrível aconteceu: um casal por volta de seus 50 anos resolveu dar um par de ingressos para mim e minha acompanhante. Prova do meu carisma?! =P

Com ingresso em mãos, vimos os shows de Marron 5 e Coldplay já do lado de dentro. Não curti o primeiro, apesar do show animado. Já o Coldplay deu um show arrastado, porém bonito e correto. Em todos os sentidos. Subiu no meu conceito.

Fora os shows que fui, curti alguns outros pela televisão. Arrependi-me de não ter visto Sir Elton John, que me fez chorar em Rocket Man I Guess That's Why They Call It The Blues, vibrei com o show do System of a Down, nem tanto com o Red Hot Chili Peppers e perdi o sono com o rebolado da Shakira. Os Guns and Roses? Bem, viraram cover de si mesmos e nem de longe me lembram a banda que assisti em 1991.

Enfim, que venha 2013 e que a gente não pare mais de cantar...

Grande abraço a todos,

Filipe.