quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

RUSH - Time Machine 2011

Olá, pessoal!

Por falta de tempo e inspiração - muito trabalho, muitos programas pessoais e poucas novidades interessantes no meio musical e cultural - estive afastado do blog desde meados de dezembro. Recentemente, porém, comprei um DVD lançado ano passado que foi um dos melhores presentes que me dei neste início de 2012 e que me fez querer tirar um momento para escrever: Rush - Time Machine 2011 - Live in Cleveland.

Bem, quem me conhece, seja pessoalmente seja virtualmente, sabe de minha paixão pelo power trio canadense. Sendo assim, me desculpem se este texto soar pessoal demais.

Uma observação importante: a turnê que deu nome ao DVD, passou no Rio de Janeiro em 10/10/2010 e, só não gerou uma publicação neste blog, pois só o criei em janeiro de 2011.

O show se inicia com um divertido video sobre uma invenção genial que criaria talentos musicais com viagens musicais nos estilos e épocas. Uma espécie de máquina do tempo. Versões diversas e engraçadas de The Spirit of Radio preparam o público para receber a banda com a citada canção como abertura. E que abertura! Logo de cara, o trio mostra para o que veio.

De forma inusitada, a banda dá logo uma diminuída no ritmo e vem com uma sequência menos vibrante, porém não menos emocionante. Time Stand Still e Presto são suaves porém fortemente bem recebidas pelo público.

Poucas são os monstros do rock que não vivem de passado, lançando sempre grandes álbuns durante o decorrer da carreira. O Rush, assim como Iron Maiden e Metallica, é uma dessas bandas. E a sequência Stick It Out - que injetou novamente adrenalina no show -, Workin' Them Angels, Leave That Thing Alone, Faithless e BU2B - esta última do ainda não lançado Clockwork Angels - prova isso claramente.

Mesmo com a excelente aceitação das músicas lançadas da década de 1990 para cá, nada como uma sequência de clássicos para esquentar o público de vez. Freewill, Marathon e Subdivisions foram as responsáveis por fechar incrivelmente o primeiro set do show.

Um outro vídeo engraçado prepara o público para o mais aguardado momento da noite: a obra-prima MOVING PICTURES sendo reproduzida ao vivo na íntegra. Inenarrável, indescritível, indizível, extraordinário!

Com o público sem fôlego, em transe, após os últimos acordes de Vital Signs, a banda retorna com Caravan, outra boa canção do ainda não lançado Clockwork Angels.

O tradicional solo do Professor Neil Peart não poderia faltar. Dessa vez intitulado Moto Perpetuo, mostra-se a cada dia mais técnico e mais experimental.

Alex Lifeson com um curto e bonito solo de violão de 12 cordas chamado O'Malley's Break dá a introdução para o clássico Closer To The Heart. Grande momento.

Overture e Temple Of Syrinx, as duas primeiras partes de 2112, mais uma vez não ficam de fora do setlist. E Far Cry fecha o segundo set com energia.

Com uma pequena versão galhofa de La Villa Strangiato, em alusão aos vídeos engraçados, logo convertida na versão real da música, a banda retorna para o bis.

E por falar em versão, Working Man nas versões reggae e natural encerram o espetáculo. Sensacional!

Fora o grande show, vale comentar o excelente trabalho dos diretores Scot McFadyen e Sam Dunn, que já haviam trabalhado com a banda em Rush: Beyond The Lighted Stage. Maravilhoso o jogo de câmeras e imagens. Certamente o melhor DVD da banda neste quesito.

Vale ressaltar também a satisfação em ver o quase sempre sisudo Neil Peart a cada dia mais brincalhão e sorridente.

E para finalizar, sobre o show no Rio de Janeiro, saí de alma lavada e pronto para morrer feliz após ver Subdivisions e With Hunt ao vivo. Mágico!

Enfim, comprem e se divirtam. Muitas vezes.

Grande abraço a todos e "all the world's indeed a stage and we are merely players".

Filipe.

4 comentários:

  1. "To me, you're a genius, to O'Malley, you're a genius, but to a genius...you're not genius!" kkkkkkk

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  2. Mas nada se compara à cara do O'Malley (Neil Peart) quando ouve a versão original de Spirit Of Radio..."What a piece of crap!"...e o Alex responde: "People like crap!"

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  3. "Yes, but she is not a genius". (risos)

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  4. "Books...books are for tourists" kkkkkk

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